A avaliação do potencial doador deve considerar a inexistência de contraindicações clínicas e laboratoriais à doação. Assim, de forma geral, não devem ser considerados doadores:
• pacientes portadores de insuficiência orgânica que comprometa o funcionamento dos órgãos e tecidos que possam ser doados, como insuficiência renal, hepática, cardíaca, pulmonar, pancreática e medular;
• portadores de enfermidades infectocontagiosas transmissíveis por meio do transplante,
como soropositivos para HIV, Doença de Chagas, hepatites B e C. As sorologias
para essas doenças devem ser realizadas o mais breve possível. Quando não disponíveis, as equipes de captação providenciarão a sua realização;
• pacientes em sepse ou em Insuficiência de Múltiplos Órgãos e Sistemas (IMOS);
• portadores de neoplasias malignas, excetuando-se tumor restrito ao sistema nervoso central, carcinoma basocelular e de cérvix uterino in situ;
• doenças degenerativas crônicas e com caráter de transmissibilidade.
Em caso de parada cardíaca, as manobras de reanimação habituais devem ser realizadas; quando revertida, os órgãos podem ser retirados.
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