terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Insegurança social 2


‘PleaseRobMe’ oferece ‘oportunidades de assalto’ usando jogo social

Por PC World/EUA

Publicada em 18 de fevereiro de 2010 às 14h42

Site, que é apenas uma brincadeira, se propõe a expor riscos de mostrar todos os passos dados via redes sociais como o Twitter e o jogo Fousquare.

Um novo site com o nome “PleaseRobMe” (por favor me roube) pretende expor o potencial perigo de mostrar ao mundo, via redes sociais, todos os seus passos.

O PleaseRobMe não é nada mais do que uma busca no Twitter: ele agrega feeds públicos do microblog que usam o Foursquare, um jogo social, para anunciar quando usuários deixaram suas casas. O site parece um Twitter com sarcasmo – cada post possui um “@usuário deixou a casa cerca de um minuto atrás” antes de cada mensagem. O site é constantemente atualizado com “novas oportunidades”, e é possível filtrar resultados por localização e nome de usuário.

Fousquare é um jogo que permite que usuários “colonizem” a cidade. Ele é tipicamente jogado em celulares e requer que os usuários façam “check in” sempre que alcançarem um lugar (atualizando o mundo do seu local através do site do jogo) para ganhar pontos. Outros incentivos para o “check in” incluem ser nomeado “prefeito” de certos lugares que se frequenta mais do que outros usuários.

Infelizmente – e é aí que entra o conceito do PleaseRobMe -, atualizar o Foursquare falando onde o usuário está atualiza o mundo de onde você não está – em casa.

“Então aqui estamos: deixamos pistas de todos os lugares que vamos durante as férias, ou então estamos falando para a internet que não estamos em casa”, diz o site.

A proposta do site não é promover roubos, mas levantar discussão sobre o perigo de compartilhar dados em lugares como Foursquare, Google Buzz e Twitter.

Enquanto muitos podem discutir que não é uma grande questão para pessoas saberem que você não está em casa, já que você não diz onde sua casa é, o PleaseRobMe aponta que amigos podem tentar “colonizar” sua casa pelo Fousquare.
E, claro, considerando a quantidade de redes sociais que não dão muita atenção para a sua privacidade a não ser que você mude as configurações, não é difícil imaginar que seu endereço está em algum canto da internet.
(Sarah Jacobsson)

Insegurança social


esse artigo me faz repensar muito...fiz alguns testes e encotrei detalhes de vários brasileiros no net, inclusive com a localização de suas casas no goolemaps... vale apena ler e entender o quanto não estamos seguros!


Como Twitter, Buzz e Facebook criaram um mundo de 'insegurança social'

Por Computerworld/EUA

Publicada em 23 de fevereiro de 2010 às 07h05
Atualizada em 23 de fevereiro de 2010 às 09h11

Divulgação em massa de informações, fotos e outros detalhes pessoais afetam nossa segurança e ameaçam até interferir no preço dos seguros.

Um especialista em seguros contou ao jornal britânico Telegraph que o uso de serviços sociais móveis baseados em localização, como o Google Buzz, o Twitter, o Facebook e o Foursquare poderiam fazer com que o prêmio de seguro aumentasse, ou mesmo motivar a recusa de pedidos de indenizações.
Por que?
Um site web criado como brincadeira, chamado “Please Rob Me” (por favor me roube), levantou uma verdade cruel, mas óbvia, sobre as redes sociais móveis que se apoiam em tecnologias de localização: quando você diz ao mundo onde está, também está dizendo aos ladrões que você não está em casa.
No início, o site originalmente mostrava uma corrente de posts, do Twitter e do Foursquare, que poderiam interessar a criminosos. Desde então, o Twitter se desligou do site e, aparentemente, todos os novos posts no Please Rob Me vêm do Foursquare.
Cada post começa com o nome do usuário, seguido por “left home and checked in” (algo como ‘saiu de casa e apareceu em’) e pelo endereço exato de onde a pessoa está.
Negligência virtual
Observadores da indústria de seguros, como o entrevistado pelo Telegraph, preveem que, quando um cliente for roubado e buscar a indenização prevista no seu contrato de seguro, as empresas seguradoras provavelmente investigarão para ver se esse cliente disseminou informações em redes sociais de um modo que caracterizaria “negligência”.
Eles poderiam também tornar os seguros contra roubo contratados por usuários de redes sociais equivalentes aos dos fumantes no caso dos seguros de saúde – ou seja, tratá-los como uma categoria de clientes que pagam prêmios mais caros, por oferecer mais risco.
E, se o Twitter e o Foursquare podem expor os usuários a criminosos, o Google Buzz é ainda mais comprometedor.
(Mike Elgan)