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sexta-feira, 3 de julho de 2009
Vacinas
Se vai viajar, fique atento com as vacinas!
Mesmo que no aeroporto ou país de origem nem te peçam seu carnet de vaccination...
Quando desembrcamos em Paris e em Beirute no ano passado, imaginava que fossem pedir a atestado de vacinação de febre amarela... Que nada.. nem se importaram... Mas se pedissem e não tivesse, seria deportação na certa!
Bom senso?! Você arriscaria pegar a gripe e retornar ao seu domicílio?
02/07/2009 - 09h23
Para médicos, decisão de turista depende de bom senso
MARINA DELLA VALLE
da Folha de S.Paulo
A maioria dos médicos ouvidos pela reportagem da Folha desaconselha viagens para países com alto risco de contaminação com a gripe A (H1N1) para o chamado grupo de risco.
Fazem parte dele pessoas com menos de dois anos, com mais de 60 anos, portadores de Aids, pacientes que fazem quimioterapia, mulheres grávidas e pessoas com depressão imunológica por qualquer motivo.
Elas têm mais chances de desenvolver complicações decorrentes da doença.
Já em relação a pessoas fora desse grupo, a recomendação é usar de bom senso. "Pessoas que não apresentam essas situações podem viajar, desde que estejam cientes de que elas correm o risco de pegar a gripe A", diz Juvêncio Furtado, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia.
"Esse vírus já está internamente aqui no Brasil. Deixar de viajar nesse caso é excesso de preocupação. De repente a pessoa pega a gripe aqui", comenta o infectologista Celso Granato, da Unifesp.
Se não é possível adiar a viagem, mas há receio de contaminação com a gripe A, os médicos indicam medidas para prevenir a doença.
"Evitar aglomerações, beber dois litros de água por dia, lavar sempre a mão - o contato com a mão transmite muito. Vale a pena levar álcool em gel para limpar as mãos ao longo do dia", recomenda o infectologista Artur Timerman.
Outra medida é tomar vacina contra a gripe comum. "Não protege contra a gripe A, mas, por outro lado, de 30% a 40% dos casos são de gripe A, e de 60% a 70% dos casos são de outros vírus. Se você tomar a vacina contra a gripe sazonal, vai evitar esses vírus e ter menos dúvidas", diz Granato.
Pirotecnia
A máscara cirúrgica, comum em países com casos da doença, pode ficar de fora. "Andar na rua com máscara é pirotecnia, não faz sentido. Ela teria de ser trocada a cada duas horas", diz Timerman. Após esse período, a máscara perde o efeito.
Outras recomendações são válidas para qualquer viagem: colher informações sobre hospitais e clínicas onde o viajante poderá ser atendido e preparar uma "farmacinha" com os remédios que o viajante utiliza normalmente, incluindo um descongestionante.
"É complicado passar mal fora do Brasil, não se sabe bem aonde ir. Os nomes dos remédios não são iguais nos outros países, e a legislação também muda. Tem remédios que podemos comprar sem receita médica aqui, mas que precisam de receita em outros países e vice-versa", lembra Granato.
Para médicos, decisão de turista depende de bom senso
MARINA DELLA VALLE
da Folha de S.Paulo
A maioria dos médicos ouvidos pela reportagem da Folha desaconselha viagens para países com alto risco de contaminação com a gripe A (H1N1) para o chamado grupo de risco.
Fazem parte dele pessoas com menos de dois anos, com mais de 60 anos, portadores de Aids, pacientes que fazem quimioterapia, mulheres grávidas e pessoas com depressão imunológica por qualquer motivo.
Elas têm mais chances de desenvolver complicações decorrentes da doença.
Já em relação a pessoas fora desse grupo, a recomendação é usar de bom senso. "Pessoas que não apresentam essas situações podem viajar, desde que estejam cientes de que elas correm o risco de pegar a gripe A", diz Juvêncio Furtado, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia.
"Esse vírus já está internamente aqui no Brasil. Deixar de viajar nesse caso é excesso de preocupação. De repente a pessoa pega a gripe aqui", comenta o infectologista Celso Granato, da Unifesp.
Se não é possível adiar a viagem, mas há receio de contaminação com a gripe A, os médicos indicam medidas para prevenir a doença.
"Evitar aglomerações, beber dois litros de água por dia, lavar sempre a mão - o contato com a mão transmite muito. Vale a pena levar álcool em gel para limpar as mãos ao longo do dia", recomenda o infectologista Artur Timerman.
Outra medida é tomar vacina contra a gripe comum. "Não protege contra a gripe A, mas, por outro lado, de 30% a 40% dos casos são de gripe A, e de 60% a 70% dos casos são de outros vírus. Se você tomar a vacina contra a gripe sazonal, vai evitar esses vírus e ter menos dúvidas", diz Granato.
Pirotecnia
A máscara cirúrgica, comum em países com casos da doença, pode ficar de fora. "Andar na rua com máscara é pirotecnia, não faz sentido. Ela teria de ser trocada a cada duas horas", diz Timerman. Após esse período, a máscara perde o efeito.
Outras recomendações são válidas para qualquer viagem: colher informações sobre hospitais e clínicas onde o viajante poderá ser atendido e preparar uma "farmacinha" com os remédios que o viajante utiliza normalmente, incluindo um descongestionante.
"É complicado passar mal fora do Brasil, não se sabe bem aonde ir. Os nomes dos remédios não são iguais nos outros países, e a legislação também muda. Tem remédios que podemos comprar sem receita médica aqui, mas que precisam de receita em outros países e vice-versa", lembra Granato.
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