quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Anestesia venosa total


Bom produto produzido pela Sociedade Brasileira  de Anestesiologia versando sobre anestesia venosa total!

Na linha das novas mídias, segue o lançamento do e-book Anestesia Venosa Total

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Cartoon roubado gentilmente do Blog ANESTESIA CEMIL - UMUARAMA 
que roubou gentilmente do Blog do Zambonato

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Resoluções no CFM

Resoluções no CFM

As resoluções são atos normativos emanados dos plenários do Conselho Federal de Medicina e de alguns dos Conselhos Regionais de Medicina que regulam temas de competência privativa dessas entidades em suas áreas de alcance. Elas resultam do esforço dos órgãos supervisores, normatizadores, disciplinadores, fiscalizadores e julgadores da atividade profissional médica em todo o território nacional. 

No foco das resoluções, está o zelo pelo desempenho ético da Medicina, por adequadas condições de trabalho, pela valorização do profissional médico e pelo bom conceito da profissão e dos que a exercem legalmente e de acordo com os preceitos do Código de Ética Médica vigente. 

No site do CFM, é possível conhecer as resoluções aprovadas pela entidade e por 16 CRMs. O banco de dados permite a busca de documentos produzidos de 1957 até o momento, sendo que a atualização regular das informações fica a cargo do Setor de Biblioteca do Conselho Federal. 

CARTA DE BRASÍLIA - MANIFESTO DOS MÉDICOS À NAÇÃO

CARTA DE BRASÍLIA - MANIFESTO DOS MÉDICOS À NAÇÃO

Nós, médicos, representados no XII Encontro Nacional das Entidades Médicas (ENEM), de 28 a 30 de julho de 2010, em Brasília, reiteramos nosso compromisso ético com a população brasileira. Neste ano, no qual o futuro do país será decidido pelo voto, apresentamos à nação e aos candidatos às próximas eleições nossa pauta de reivindicações, que necessita ser cumprida urgentemente para não agravar ainda mais a situação que já atinge setores importantes da assistência em saúde. Esperamos respostas e soluções aos problemas que comprometem os rumos da saúde e da Medicina, contribuindo assim, para a redução de desigualdades, para a promoção do acesso universal aos serviços públicos e para o estabelecimento de condições dignas de trabalho para os médicos e de saúde à população, para que este seja realmente um país de todos.

1. É imperioso garantir a aprovação imediata da regulamentação da Emenda Constitucional 29, que vincula recursos nas três esferas de gestão e define o que são gastos em saúde. Esse adiamento causa danos ao Sistema Único de Saúde (SUS) e compromete sua sobrevivência. 

2. O Governo Federal deve assegurar que os avanços anunciados pela área econômica tenham repercussão direta no reforço das políticas sociais, particularmente na área da saúde, que sofre com a falta crônica de recursos, gestão não profissionalizada e precarização dos recursos humanos.

3. São urgentes os investimentos públicos em todos os níveis de assistência (atenção básica, média e alta complexidade) e prevenção no SUS. O país precisa acabar com as filas de espera por consultas, exames e cirurgias, com o sucateamento dos hospitais e o estrangulamento das urgências e emergências, além de redirecionar a formação médica de acordo com as necessidades brasileiras.

4. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) precisa assumir seu papel legítimo na regulação entre empresas, profissionais e a população para evitar distorções que penalizam, sobretudo, o paciente. A defasagem nos honorários, as restrições de atendimento, os descredenciamentos unilaterais, os “pacotes” com valores prefixados e a baixa remuneração trazem insegurança e desqualificam o atendimento.

5. O papel do médico dentro do SUS deve ser repensado a partir do estabelecimento de políticas de recursos humanos que garantam condições de trabalho, educação continuada e remuneração adequada. 

6. A proposta de criação da Carreira de Estado do Médico deve ser implementada, como parte de uma necessária política pública de saúde, para melhorar o acesso da população aos atendimentos médicos, especialmente no interior e em zonas urbanas de difícil provimento. No Brasil, não há falta de médicos, mas concentração de profissionais pela ausência de políticas – como esta – que estimulem a fixação nos vazios assistenciais, garantindo a equidade no cuidado de Norte a Sul. 

7. A qualificação da assistência pelo resgate da valorização dos médicos deve permear outras ações da gestão nas esferas pública e privada. Tal cuidado visa eliminar distorções, como contratos precários, inexistência de vínculos, sobrecarga de trabalho e ausência de estrutura mínima para oferecer o atendimento ao qual o cidadão merece e tem direito. 

8. Atentos ao futuro e à qualidade do exercício da Medicina, exigimos aprofundar as medidas para coibir a abertura indiscriminada de novos cursos, sem condições de funcionamento, que colocam a saúde da população em risco. De forma complementar, é preciso assegurar que a revalidação de diplomas obtidos no exterior seja idônea e sem favorecimentos, assim como oferecer a todos os egressos de escolas brasileiras vagas em Residência Médica, qualificadas pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNMR), entidades médicas e sociedades de especialidade.

9. Num país de extensões continentais, torna-se imperativo trabalhar pela elaboração de políticas e programas de saúde que contemplem as diversidades regionais, sociais, étnicas e de gênero, entre outras, garantindo a todos os brasileiros acesso universal, integral e equânime à assistência, embasados na eficiência e na eficácia dos serviços oferecidos, convergindo em definições claras de políticas de Estado para a saúde. 

Preocupados com o contexto da Saúde no Brasil e com o descumprimento de suas diretrizes e princípios constitucionais, nós, médicos, alertamos aos governos sobre seus compromissos com a saúde do povo brasileiro. 

Brasília, 30 de julho de 2010

ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA (AMB)
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA (CFM)
FEDERAÇÃO NACIONAL DOS MÉDICOS (FENAM)


fonte: Sociedade Brasileira de Anestesiologia

sábado, 14 de agosto de 2010

Dia dos pais foi show!



Dia dos pais especial!

Remifentanil e propofol vs Midazolan e fentanil: menor tempo de VM e mesmos custos

Sedation in the intensive care unit with remifentanil/propofol versus midazolam/fentanyl: a randomised, open-label, pharmacoeconomic trial


Introduction
Remifentanil is an opioid with a unique pharmacokinetic profile. Its organ-independent elimination and short context-sensitive half time of 3 to 4 minutes lead to a highly predictable offset of action. We tested the hypothesis that with an analgesia-based sedation regimen with remifentanil and propofol, patients after cardiac surgery reach predefined criteria for discharge from the intensive care unit (ICU) sooner, resulting in shorter duration of time spent in the ICU, compared to a conventional regimen consisting of midazolam and fentanyl. In addition, the two regimens were compared regarding their costs.

Methods
In this prospective, open-label, randomised, single centre study, a total of 80 patients (18 to 75 years old), who had undergone cardiac surgery, were postoperatively assigned to one of two treatment regimens for sedation in the ICU for 12 to 72 hours. Patients in the remifentanil/propofol group received remifentanil (6- max. 60 μg kg-1 h-1; dose exceeds recommended labelling). Propofol (0.5 to 4.0 mg kg-1 h-1) was supplemented only in the case of insufficient sedation at maximal remifentanil dose. Patients in the midazolam/fentanyl group received midazolam (0.02 to 0.2 mg kg-1 h-1) and fentanyl (1.0 to 7.0 μg kg-1 h-1). For treatment of pain after extubation, both groups received morphine and/or non-opioid analgesics.

Results
The time intervals (mean values ± standard deviation) from arrival at the ICU until extubation (20.7 ± 5.2 hours versus 24.2 h ± 7.0 hours) and from arrival until eligible discharge from the ICU (46.1 ± 22.0 hours versus 62.4 ± 27.2 hours) were significantly (p < 0.05) shorter in the remifentanil/propofol group. Overall costs of the ICU stay per patient were equal (approximately €1,700 on average).

Conclusion
Compared with midazolam/fentanyl, a remifentanil based regimen for analgesia and sedation supplemented with propofol significantly reduced the time on mechanical ventilation and allowed earlier discharge from the ICU, at equal overall costs.

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Musicar

Remifentanil as a sedative agent

Use of remifentanil as a sedative agent in critically ill adult patients: a meta-analysis


This meta-analysis examined the benefits of using remifentanil as a sedative agent in critically ill
patients. A total of 11 randomised controlled trials, comparing remifentanil with another opioid or
hypnotic agent in 1067 critically ill adult patients, were identified from the Cochrane controlled
trials register and EMBASE and MEDLINE databases, and subjected to meta-analysis. Remifentanil
was associated with a reduction in the time to tracheal extubation after cessation of sedation
(weighted-mean-difference )2.04 h (95% CI )0.39 to )3.69 h); p = 0.02). Remifentanil was,
however, not associated with a significant reduction in mortality (relative risk 1.01 (95% CI 0.67–
1.52); p = 0.96), duration of mechanical ventilation, length of intensive care unit stay, and risk of
agitation (relative risk 1.08 (95% CI 0.64–1.82); p = 0.77) when compared to an alternative
sedative or analgesic agent. The current evidence does not support the routine use of remifentanil
as a sedative agent in critically ill adult patients.

Para download

Dor como quinto sinal vital!

A SBED, Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor, tem um programa interessante que visa incluir a dor como sinal vital junto da temperatura, pressão arterial, frequencias respiratória e cardíaca.

Vale a visita no site e pensar como incluir o estudo da dor no seu dia a dia!