segunda-feira, 27 de abril de 2009

ACREDITAÇÃO HOSPITALAR

Análise de Indicadores em Anestesia para Avaliação do Processo de Qualidade em Hospital Acreditado Nível 2
Pablo B Gusman *, Wagner L B Passamani, Célio M Santos, José M Bufon
SAEL- Serviço de Anestesiologia Espirito Santense, Hospital Meridional
Rua São João, 200 - 29156-580 Cariacica, ES
Justificativa e Objetivos: A acreditação hospitalar trata-se de procedimento de avaliação de recursos institucionais, periódico e confidencial que tende a garantir a qualidade da atenção através da observação de padrões previamente aceitos. Pode-se dizer que a instituição é acreditada quando a organização dos seus recursos e atividades conforma um processo cujo resultado final tende a obter uma atenção médica assistencial de adequada qualidade. Com o objetivo de avaliação do processo e eficácia, foram analisados indicadores e resultados a fim de medir o grau em que os requisitos dos clientes estão sendo atingidos nos processos. Método: Através de benchmarking, comparando com outras instituições e padrões estabelecidos na literatura foram escolhidos quatro indicadores para análise de desempenho, com suas respectivas metas: pacientes com náuseas e vômitos pós-operatórios (até 10% dos pacientes); pacientes com dor menor que 5, na escala visual analógica / numérica na alta da sala de recuperação anestésica (100% de pacientes com dor menor que 5); cefaléia pós-anestesia subaracnóidea (2% de cefaléia); consultas pré-anestésicas em cirurgias eletivas (80% das cirurgias eletivas). Os dados foram apresentados em porcentagem a cada mês nos relatórios e analisados quanto ao valor do mês x meta (caráter mandatório) em adequado ou inadequado; tendência favorável ou desfavorável, comparando-se os meses subsequentes; meta frente ao referencial externo x valor do mês em adequado ou inadequado e expressos aqui como média e desvio padrão dos primeiros 6 meses de 2008. Resultados: Foram encontrados os seguintes valores para cada indicador: náuseas e vômitos pós-operatórios = 0,68% ± 0,71%, com caráter adequado, tendência favorável, referencial x mês adequado nos seis meses analisados; pacientes com dor menor que 5 na escala visual analógica / numérica na alta da sala de recuperação anestésica = 100%, com todos os demais parâmetros adequados e favoráveis; cefaléia pós- anestesia subaracnóidea = 1,09% ± 1,04%, com caráter e referencial x mês inadequados em maio, mas tendência favorável; consultas pré-anestésicas em cirurgias eletivas = 24,66% ± 8,03%, caráter e referencial x mês inadequados nos seis meses, além de tendência desfavorável. Conclusões: Os indicadores são instrumentos elaborados para valorar o cumprimento dos objetivos e metas, quantificando o resultado das ações. Em nossos resultados, a consulta pré-anestésica ainda se mantem longe da meta programada. Espera-se que medidas de impacto envolvendo corpo clínico da Instituição sejam suficientes para o alcance da meta. Referências: 01. Programa de controle da qualidade do atendimento médico-hospitalar. 3ª Ed, Editora Atheneu, 2001. Fontes de fomento: nenhuma; Conflito de interesse: nenhum.
Resultado da Avaliação: ACEITO
Tipo de Apresentação: ORAL
Sessão de Apresentação: ACREDITAÇÃO HOSPITALAR: O PAPEL DO ANESTESIOLOGISTA, OS PROTOCOLOS E AS AVALIAÇÕES
Data: 08/11/2008
Horário da Sessão: 17h00 – 18h45
Horário da Apresentação: 17h15 – 17h30 – SALA 12
Publicação: Nº 520 – Revista da Associação Médica Brasileira (RAMB)

ACREDITAÇÃO HOSPITALAR

Inserção do Serviço de Anestesiologia no Programa de Qualidade para Acreditação Hospitalar.
Pablo B Gusman *, José M Bufon, Ivan Lima, José M Paris
SAEL- Serviço de Anestesiologia Espírito Santense, Hospital Meridional
Rua São João, 200 – 29156-580 Cariacica, ES
Justificativa e Objetivos: A organização hospitalar é considerada um sistema complexo, onde as estruturas e os processos são de tal forma interligados que o funcionamento de um componente interfere em todo o conjunto e no resultado final. Neste sentido, não se avalia um setor ou departamento isoladamente. O Processo de Acreditação é um método de consenso, racionalização e ordenação das Organizações Prestadoras de Serviços Hospitalares e, principalmente de educação permanente dos seus profissionais. Todo Serviço de Anestesiologia tem seu papel nesse caminho e com organização e atuação é possível atingir resultados significativos na busca da qualidade. Relato do Caso: O Serviço de Anestesiologia Espírito Santense – SAEL vem desempenhando seu papel no processo de acreditação no Hospital Meridional desde seu início, sendo acreditado junto ao Hospital como nível 1 em setembro de 2005 e nível 2 em agosto de 2006 pelas normas da Organização Nacional de Acreditação - ONA. Os requisitos essenciais que o classificaram como Nível 1, podem ser resumidos pelo conjunto de profissionais habilitados para executar procedimentos anestésicos com segurança, portadores de título de especialista; a infra-estrutura do Centro Cirúrgico com equipamentos necessários para o desenvolvimento desta tarefa e registro apropriado de todas as fases do ato anestésico; realização de consulta pré-anestésica e escala de anestesistas para atender a programação cirúrgica, com plantões ativos para cada dia da semana; área destinada à recuperação pós-anestésica do paciente, com infra-estrutura adequada e equipe multiprofissional; programa de manutenção preventiva dos equipamentos; cumprimento das normas de controle de infecção. O nível 2 exigiu a confecção de manual de normas, rotinas e procedimentos disponíveis on-line em computadores no centro cirúrgico; formação de programa de educação continuada, voltado para a melhoria de processos e a prevenção de seqüelas e acidentes e a criação de grupo de estudo em transplantes de órgãos; sistema de análise crítica dos procedimentos anestésicos, visando à melhoria da técnica, controle de problemas, melhoria de processos, minimização de riscos e efeitos colaterais. Discussão: O processo de qualidade e a obtenção da Acreditação em seus vários níveis proporcionou à SAEL mais segurança para os pacientes e profissionais; é instrumento útil de gerenciamento; reduziu índices de falha aos clientes internos e externos; ofereceu serviços de qualidade superior a custos competitivos; melhorou o atendimento ao cliente, com profissionais comprometidos em resultados globais; proporcionou serviços prestados de maneira mais confiável, a partir de um padrão de qualidade previsível e homogêneo e melhorou a imagem de qualidade do Serviço junto aos públicos interno e externo. Referências: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Manual Brasileiro de Acreditação Hospitalar – 3. ed. rev. e atual. – Brasília: Ministério da Saúde, 2002. Fontes de fomento: nenhuma; Conflito de interesse: nenhum.
Resultado da Avaliação: ACEITO
Tipo de Apresentação: ORAL
Sessão de Apresentação: ACREDITAÇÃO HOSPITALAR: O PAPEL DO ANESTESIOLOGISTA, OS PROTOCOLOS E AS AVALIAÇÕES
Data: 08/11/2008
Horário da Sessão: 17h00 – 18h45
Horário da Apresentação: 17h00 – 17h15 – SALA 12
Publicação: Nº 519 – Revista da Associação Médica Brasileira (RAMB)