sábado, 6 de março de 2010

The liver disorders sourcebook




The liver disorders sourcebook


Por Howard J. Worman

Problems in anesthesia: cardiothoracic surgery




Problems in anesthesia: cardiothoracic surgery


Por Joseph E. Arrowsmith,John Simpson

Perioperative care in cardiac anesthesia and surgery




Perioperative care in cardiac anesthesia and surgery


Por Davy C. H. Cheng,Tirone E. David

Core topics in cardiac anaesthesia




Core topics in cardiac anaesthesia


Por Jonathan H. Mackay,Joseph E. Arrowsmith

A practical approach to cardiac anesthesia



Google Books


A practical approach to cardiac anesthesia


Por Frederick A. Hensley,Donald Eugene Martin,Glenn P. Gravlee

Avaliacao da Qualidade de Vida dos Anestesiologistas da Cidade do Recife

Avaliacao da Qualidade de Vida dos Anestesiologistas da Cidade do Recife

Roberto Alves Calumbi, Jane Auxiliadora Amorim, Carmem Maria Caricio Maciel, Otavio Damazio Filho, Aldemir Jose Ferreira Teles

Rev Bras Anestesiol, 2010;60(1):42-51

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS:
A prática médica em Anestesiologia é atividade desgastante e estressante. Neste estudo, foi avaliada a qualidade de vida dos anestesiologistas que trabalham na cidade do Recife e relacionado o perfil de qualidade de vida com o grau de satisfação com a saúde, número de dias e turnos semanais trabalhados, gênero e faixa etária.

MÉTODO:
Utilizou-se o questionário WHOQOL-BREF. Foram aplicados a correlação de Sperman e os testes t de Student, Anova e de variância pelo teste de Scheffé, adotando-se os valores de p < 0,05 como significativos.

RESULTADOS:
A análise subjetiva mostrou que 44,6% dos anestesiologistas têm percepção negativa ou indefinida sobre sua qualidade de vida. Apresentaram influência significativa nesse resultado, o grau de satisfação com a saúde (r = 0,525; p = 0,01) e o excesso de turnos semanais trabalhados (p = 0,03). As mulheres apresentaram escores significativamente inferiores ao dos homens, na avaliação subjetiva geral de qualidade de vida e nos domínios psicológico e relações sociais. Não foi encontrada diferença significativa nas diferentes faixas etárias. O domínio meio ambiente apresentou escores inferiores ao dos demais em todas as variáveis analisadas.

CONCLUSÕES:
O excesso de trabalho foi fator negativo na qualidade de vida dos anestesiologistas da cidade do Recife e as mulheres apresentaram qualidade de vida significativamente inferior aos homens. Esses resultados apontam para a necessidade de reflexão e de atitudes que possam influenciar positivamente na saúde e na qualidade de vida desses profissionais. Adicionalmente às atitudes individuais, é de fundamental importância o apoio institucional na prática anestésica e, para mudanças positivas, as decisões devem basear-se em evidências científicas.

UNITERMOS:
ANESTESIOLOGIA, Recursos Humanos: Qualidade de Vida, sindrome de Burnout

Estudo de pacientes reanimados pós-parada cardiorrespiratória intra e extra-hospitalar submetidos à hipotermia terapêutica.


Revista Brasileira de Terapia Intensiva

versão ISSN 0103-507X

Resumo


Estudo de pacientes reanimados pós-parada cardiorrespiratória intra e extra-hospitalar submetidos à hipotermia terapêutica. Rev. bras. ter. intensiva [online]. 2009, vol.21, n.4, pp. 369-375. ISSN 0103-507X.  doi: 10.1590/S0103-507X2009000400006.

OBJETIVO: Conhecer as características dos pacientes submetidos a um protocolo operacional padrão institucional de atendimento a pacientes reanimados após episódio de parada cardiorrespiratória incluindo a aplicação de hipotermia terapêutica. 

MÉTODOS: Foram analisados retrospectivamente 26 pacientes consecutivos após episódio de parada cardiorrespiratória de janeiro de 2007 a novembro de 2008. 

RESULTADOS: Todos os casos foram submetidos a hipotermia terapêutica. Idade média de 63 anos, predominantemente do sexo masculino. O local da parada cardiorrespiratória foi extra-hospitalar em 8 casos, pronto socorro em 3, durante internação fora da unidade de terapia intensiva em 13 casos e o bloco cirúrgico em 2 casos. O ritmo de parada foi fibrilação ventricular em sete pacientes, assistolia em 11, atividade elétrica sem pulso em 5 casos e não foi determinado em 3 pacientes. O intervalo entre a parada e o retorno à circulação espontânea foi de 12 ± 5 minutos. O tempo requerido para alcançar a temperatura alvo foi de 5 ± 4 horas, o tempo de hipotermia foi de 22 ± 6 horas e para o reaquecimento usaram-se 9 ± 5,9 horas. Catorze pacientes evoluíram a óbito na unidade de terapia intensiva, representando uma mortalidade de 54%, e três pacientes tiveram o mesmo desfecho durante a internação, determinando uma mortalidade intra-hospitalar de 66%. Houve redução estatisticamente significativa dos valores de hemoglobina (p <0,001), leucócitos (p=0,001), plaquetas (p<0,001), lactato (p<0,001) e potássio (p=0,009), e aumento de proteína C reativa (p=0,001) e RNI (p=0,004) após aplicação de hipotermia. 

CONCLUSÕES: A elaboração de protocolo operacional padrão de hipotermia terapêutica para o tratamento de pacientes com parada cardiorrespiratória, utilizando-se das rotinas adaptadas de estudos randomizados, resultou em elevada aderência e seus resultados assemelham-se aos dados publicados na literatura.

Palavras-chave : Hipotermia; Parada cardíaca; Cuidados intensivos.

Fatores preditores precoces de reinternação em uti


Revista Brasileira de Terapia Intensiva

versão ISSN 0103-507X

Resumo


Fatores preditores precoces de reinternação em unidade de terapia intensiva. Rev. bras. ter. intensiva[online]. 2009, vol.21, n.4, pp. 353-358. ISSN 0103-507X.  doi: 10.1590/S0103-507X2009000400004.

OBJETIVOS: Prever reinternação na unidade de terapia intensiva, analisando as primeiras 24 horas de pacientes após admissão em unidade de terapia intensiva. 

MÉTODOS: A primeira internação de pacientes de janeiro a maio de 2009 em UTI geral foi estudada. Considerou-se reinternação em unidade de terapia intensiva na mesma permanência hospitalar ou retorno em até 3 meses após alta da unidade. Pacientes que faleceram na 1ª admissão foram excluídos. Fatores demográficos, uso de assistência ventilatória e permanência na unidade de terapia intensiva por mais de 3 dias foram analisadas de forma uni e multivariada de acordo com desfecho reinternação.

RESULTADOS: Quinhentos e setenta e sete pacientes foram incluídos (33 óbitos excluídos). O grupo de reinternação foi 59 pacientes, e 518 não reinternados. O tempo entre admissão índice e reinternação foi 9 (3-28) dias (18 foram readmitidos com menos de 3 dias) e 10 faleceram. Os pacientes reinternados pelo menos 1 vez na unidade de terapia intensiva apresentaram as seguintes diferenças em relação ao grupo controle: maior idade: 75 (67-81) versus 67 (56-78) anos, p<0,01; admissão por insuficiência respiratória e/ou sepse: 33 versus 13%, p<0,01; admissão clínica: 49 versus 32%, p<0,05; maior SAPS II: 27 (21-35) versus 23 (18-29) pontos, p<0,01; Charlson: 2 (1-2) versus 1 (0-2) pontos, p<0,01 e permanência maior que 3 dias na unidade de terapia intensiva na 1ª admissão (35 versus 23%, p<0,01). Após regressão logística, idade, índice de Charlson e admissão por causas respiratórias ou sepse foram independentemente associados às reinternações em unidade de terapia intensiva. 

CONCLUSÃO: Idade, comorbidades e admissão por insuficiência respiratória e/ou sepse estão precocemente associadas a maior risco de reinternações na unidade de terapia intensiva estudada.

Palavras-chave : Morbidade; Hospitalização; Tempo de internação; Admissão do paciente; Readmissão do paciente; Qualidade de cuidados em saúde.