Com crise, Tailândia oferece até voos grátis para estrangeiros
da Associated Press, em Bancoc
A Thai Airways está tentando atrair passageiros de fora da Ásia com voos domésticos grátis. Hotéis na ilha de Phuket oferecem a quarta noite de graça. E lodges nas montanhas do norte dão mimos como golf e spa sem custos.
Enfrentando sua pior crise em muitos anos, o setor de turismo da Tailândia tenta alavancar seu faturamento, em queda devido à crise financeira mundial e ao medo da gripe suína.
Governo tenta reverter a queda no número de turistas estrangeiros com promoções e isenção de taxas, entre outras medidas
A entrada de estrangeiros no país caiu 16% neste ano, enquanto a taxa de ocupação dos hotéis está em 44% (66% menos do que no ano passado). Hotéis de luxo em Bancoc registram índices ainda mais baixos.
"Não vejo nenhum fator positivo", diz Kongrit Hiranyakit, chefe do conselho de turismo tailandês. "O preço dos combustíveis estão subindo, a gripe está se espalhando. E os protestos políticos são ruins para a imagem do país."
Ele prevê que o setor do turismo perderá cerca de US$ 5,6 bilhões, o que significa uma retração de mais de um terço em relação ao ano anterior.
Entre as ações para promover o turismo estão ainda a mudança no calendário de feriados, com "emendas" em datas para prolongar os dias livres, e isenção em taxas de embarque nos aeroportos.
O setor emprega atualmente 2,5 milhões de pessoas na Tailândia.
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terça-feira, 7 de julho de 2009
O problema é ter que arcar com multas de cancelamento de viagem!
Em tempo de pandemia, turista deve considerar prós e contras de viagem
da Folha de S.Paulo
A pandemia da gripe A (H1N1) -num primeiro momento chamada de gripe suína, nome abandonado pela Organização Mundial da Saúde -vem atrapalhando os planos de viajantes em todo o mundo. Conforme o vírus se espalha pelo globo, mais destinos -e viagens- são afetados.
Primeiro, foram México, Canadá e Estados Unidos. Com o aumento dos casos no Chile e na Argentina, o Ministério da Saúde recomendou que as viagens para os dois destinos -muito populares entre os brasileiros- fossem adiadas.
A recomendação do governo brasileiro gerou reação da presidente chilena, Michelle Bachelet, que criticou a orientação, dizendo que "a única solução é trabalhar em conjunto, e não fechar portas".
Na Argentina, onde a gripe A foi um dos motivos da renúncia da ministra da Saúde, Graciela Ocaña, na segunda-feira, a recomendação foi avaliada como razoável.
Anteontem, a cidade de Buenos Aires e mais quatro Províncias declararam emergência sanitária. Segundo o Ministério da Saúde argentino, o país registrava 26 mortes até terça-feira -a imprensa local estimava os óbitos em mais de 40.
A maioria dos médicos ouvidos pela Folha recomenda que pessoas do chamado grupo de risco, mais suscetíveis a complicações, não viajem neste momento.
"A letalidade da gripe A está dentro do padrão da gripe comum. Fora do grupo de risco, a decisão é da pessoa. Mas é preciso viajar consciente da situação", diz Juvêncio Furtado, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia.
É fato que muitas viagens envolvem a prevenção de doenças presentes em outros países ou mesmo em regiões diferentes do Brasil - neste ano, até o último dia 19, a Bahia havia registrado 92.743 casos de dengue, com 55 mortes, segundo a secretaria de Saúde do Estado.
Muitas doenças apresentam um índice de letalidade muito maior do que o da gripe A - a raiva, por exemplo, tem taxa de mortalidade praticamente de 100%, e a febre amarela, também presente no Brasil, tem letalidade de 20% a 50% nos casos mais graves.
A gripe A também vem ganhando mais força no Brasil. A primeira morte pela doença no país foi registrada no último domingo. Até o fechamento desta edição, na última terça-feira, o país registrava 680 casos confirmados. No mundo todo, segundo o último boletim da OMS, de 29/6, o total acumulado era de 70.893 casos -com os novos casos brasileiros, 70.948- e 311 mortes.
Quem desistir da viagem deve se informar sobre a possibilidade de receber o dinheiro gasto de volta ou de mudar o destino. Para o Procon-SP, as operadoras e agências devem devolver o dinheiro sem multa.
Quem decidir encarar a viagem apesar da gripe A pode tomar cuidados para evitar o contágio, como ficar longe de aglomerações e lavar as mãos várias vezes ao dia. E se preparar para, eventualmente, passar alguns dias confinado, no destino escolhido ou de volta ao Brasil.
(MARINA DELLA VALLE, MAURÍCIO MORAES, PRISCILA PASTRE-ROSSI, SILVIO CIOFFI)
da Folha de S.Paulo
A pandemia da gripe A (H1N1) -num primeiro momento chamada de gripe suína, nome abandonado pela Organização Mundial da Saúde -vem atrapalhando os planos de viajantes em todo o mundo. Conforme o vírus se espalha pelo globo, mais destinos -e viagens- são afetados.
Primeiro, foram México, Canadá e Estados Unidos. Com o aumento dos casos no Chile e na Argentina, o Ministério da Saúde recomendou que as viagens para os dois destinos -muito populares entre os brasileiros- fossem adiadas.
A recomendação do governo brasileiro gerou reação da presidente chilena, Michelle Bachelet, que criticou a orientação, dizendo que "a única solução é trabalhar em conjunto, e não fechar portas".
Na Argentina, onde a gripe A foi um dos motivos da renúncia da ministra da Saúde, Graciela Ocaña, na segunda-feira, a recomendação foi avaliada como razoável.
Anteontem, a cidade de Buenos Aires e mais quatro Províncias declararam emergência sanitária. Segundo o Ministério da Saúde argentino, o país registrava 26 mortes até terça-feira -a imprensa local estimava os óbitos em mais de 40.
A maioria dos médicos ouvidos pela Folha recomenda que pessoas do chamado grupo de risco, mais suscetíveis a complicações, não viajem neste momento.
"A letalidade da gripe A está dentro do padrão da gripe comum. Fora do grupo de risco, a decisão é da pessoa. Mas é preciso viajar consciente da situação", diz Juvêncio Furtado, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia.
É fato que muitas viagens envolvem a prevenção de doenças presentes em outros países ou mesmo em regiões diferentes do Brasil - neste ano, até o último dia 19, a Bahia havia registrado 92.743 casos de dengue, com 55 mortes, segundo a secretaria de Saúde do Estado.
Muitas doenças apresentam um índice de letalidade muito maior do que o da gripe A - a raiva, por exemplo, tem taxa de mortalidade praticamente de 100%, e a febre amarela, também presente no Brasil, tem letalidade de 20% a 50% nos casos mais graves.
A gripe A também vem ganhando mais força no Brasil. A primeira morte pela doença no país foi registrada no último domingo. Até o fechamento desta edição, na última terça-feira, o país registrava 680 casos confirmados. No mundo todo, segundo o último boletim da OMS, de 29/6, o total acumulado era de 70.893 casos -com os novos casos brasileiros, 70.948- e 311 mortes.
Quem desistir da viagem deve se informar sobre a possibilidade de receber o dinheiro gasto de volta ou de mudar o destino. Para o Procon-SP, as operadoras e agências devem devolver o dinheiro sem multa.
Quem decidir encarar a viagem apesar da gripe A pode tomar cuidados para evitar o contágio, como ficar longe de aglomerações e lavar as mãos várias vezes ao dia. E se preparar para, eventualmente, passar alguns dias confinado, no destino escolhido ou de volta ao Brasil.
(MARINA DELLA VALLE, MAURÍCIO MORAES, PRISCILA PASTRE-ROSSI, SILVIO CIOFFI)
Viajar de avião em pé?
Companhia aérea quer vender passagens para viajantes em pé
da Efe, em Dublin
A companhia aérea irlandesa de voos econômicos Ryanair estuda a possibilidade de vender passagens de avião para pessoas que estiverem dispostas a viajar em pé em rotas de curto percurso, anunciou hoje a companhia.
Segundo o diretor de Comunicações da Ryanair, Stephen McNamara, "é uma nova ideia para reduzir ainda mais as tarifas aéreas e oferecer ao consumidor mais opções".
O diretor disse que a Ryanair abordou, com a empresa Boeing, a viabilidade de um projeto que modificaria a parte traseira dos aviões para instalar uma série de "assentos verticais", semelhantes às cadeiras de um balcão de bar.
Assim, acrescentou, o passageiro poderá se sentar e colocar o cinto ou permanecer de pé, quando as condições de voo permitirem e a viagem não superar 90 minutos de duração.
Segundo fontes da Ryanair, esta última iniciativa não é uma piada nem uma manobra publicitária, e a companhia aérea buscará agora a aprovação da Autoridade Aérea Irlandesa antes de encomendar ao fabricante os novos aparelhos.
O diretor-executivo da Ryanair, Michael O'Leary, já surpreendeu o setor durante este ano, após propor cobrar pelo uso dos banheiros a bordo ou sugerir a introdução de um "imposto de obesidade", para taxar os passageiros acima do peso.
da Efe, em Dublin
A companhia aérea irlandesa de voos econômicos Ryanair estuda a possibilidade de vender passagens de avião para pessoas que estiverem dispostas a viajar em pé em rotas de curto percurso, anunciou hoje a companhia.
Segundo o diretor de Comunicações da Ryanair, Stephen McNamara, "é uma nova ideia para reduzir ainda mais as tarifas aéreas e oferecer ao consumidor mais opções".
O diretor disse que a Ryanair abordou, com a empresa Boeing, a viabilidade de um projeto que modificaria a parte traseira dos aviões para instalar uma série de "assentos verticais", semelhantes às cadeiras de um balcão de bar.
Assim, acrescentou, o passageiro poderá se sentar e colocar o cinto ou permanecer de pé, quando as condições de voo permitirem e a viagem não superar 90 minutos de duração.
Segundo fontes da Ryanair, esta última iniciativa não é uma piada nem uma manobra publicitária, e a companhia aérea buscará agora a aprovação da Autoridade Aérea Irlandesa antes de encomendar ao fabricante os novos aparelhos.
O diretor-executivo da Ryanair, Michael O'Leary, já surpreendeu o setor durante este ano, após propor cobrar pelo uso dos banheiros a bordo ou sugerir a introdução de um "imposto de obesidade", para taxar os passageiros acima do peso.
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