sábado, 2 de fevereiro de 2013

I Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência


I Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia: Resumo Executivo

Maria Margarita Gonzalez, Sergio Timerman, Renan Gianotto de Oliveira, Thatiane Facholi Polastri, Luis Augusto Palma Dallan, Sebastião Araújo, Silvia Gelás Lage, André Schmidt, Claudia San Martín de Bernoche, Manoel Fernandes Canesin, Frederico José Neves Mancuso, Maria Helena Favarato

Sociedade Brasileira de Cardiologia, Rio de Janeiro, RJ – Brasil


Resumo

Apesar de avanços nos últimos anos relacionados à  prevenção e a tratamento, muitas são as vidas perdidas
anualmente no Brasil relacionado à parada cardíaca e a eventos cardiovasculares em geral. O Suporte Básico de Vida envolve o atendimento às emergências cardiovasculares principalmente em ambiente pré-hospitalar, enfatizando reconhecimento e realização precoces das manobras de ressuscitação cardiopulmonar com foco na realização de compressões torácicas de boa qualidade, assim como
na rápida desfibrilação, por meio da implementação dos programas de acesso público à desfibrilação. Esses
aspectos são de fundamental importância e podem fazer diferença no desfecho dos casos como sobrevida hospitalar sem sequelas neurológicas. O início precoce do Suporte Avançado de Vida em Cardiologia também possui papel essencial, mantendo, durante todo o atendimento, a qualidade das compressões torácicas, adequado manejo da via aérea, tratamento específico dos diferentes ritmos de parada, desfibrilação, avaliação e tratamento das possíveis causas. Mais recentemente dá-se ênfase a cuidados pósressuscitação, visando reduzir a mortalidade por meio do reconhecimento precoce e tratamento da síndrome pós-parada cardíaca. A hipotermia terapêutica tem demonstrado melhora significativa da lesão neurológica e deve ser realizada em indivíduos comatosos pós-parada cardíaca. Para os médicos que trabalham na emergência ou unidade de terapia intensiva é de grande importância o aperfeiçoamento no tratamento desses pacientes por meio de treinamentos específicos, possibilitando maiores chances de sucesso e maior sobrevida.

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Algoritmo do tratamento da parada cardíaca em Fibrilação ventricular/Taquicardia ventricular sem pulso:


Drogas:
Adrenalina 1 mg a cada 3-5 min
Amiodarona 300 mg para FV/TVSP refratária não responsiva a desfibrilação e vasopressor.
2ª dose: 150 mg Devem ser feitas em bolus, seguidas de flush de 20 ml de solução fisiológica


Algoritmo do Tratamento da Parada cardíaca em Atividade elétrica sem pulso ou Assistolia:


Drogas:
Adrenalina 1 mg a cada 3 a 5 min.
Devem ser feitas em bolus, seguidas de flush de 20 ml de solução fisiológica.
A 1ª ou 2ª dose de adrenalina pode ser substituída por vasopressina 40 U.

Fonte: Arq Bras Cardiol. 2013;100(2):105-113


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