terça-feira, 26 de junho de 2012

Euroanesthesia 2012 - Point-of-care coagulation monitoring: interactive case scenarios


Point-of-care coagulation monitoring: interactive case scenarios

Sabine HEIL (Vienna, Austria) & Susan MALLETT (London, United Kingdom)


Um dos destaques das apresentações de domingo no Euroanesthesia 2012 foi a aula ministrada por Sabine Heil em relação à gestão de coagulação durante hemorragia massiva usando tromboelastometria. Resoluções rápidas se fazem necessárias, já que a hemorragia grave está associada à grande mortalidade, principalmente relacionada a coagulopatia relacionada ao trauma coagulopatia e para mulheres com hemorragia pós-parto (HPP). Hemorragia maciça por sua vez está associada com aumento das taxas de transfusão e consequentemente falência de múltiplos órgãos, bem como permanência prolongada na unidade de terapia intensiva (UTI) e internação hospitalar.



Em casos de sangramento intenso, os testes de coagulação padrões fornecem informações limitadas sobre a
distúrbio de coagulação subjacente. "Uma vantagem do tromboelastometria é que é feito com sangue total, com melhor reprodução da situação in vivo ", diz Dra Heil, Médico do corpo clínica do Serviço de Medicina Intensiva e Anestesiologia na Wilhelminenspital, Viena e membro do Grupo de Trabalho sobre a coagulação Perioperatória do ÖGARI (Associação Austríaca de Anestesiologia, Reanimação e Medicina Intensiva). "Os resultados estão disponíveis em poucos minutos e eles fornecem informações sobre o início da coagulação, a velocidade de formação do coágulo, sua qualidade e estabilidade. Também ajudam a identificar a causa do sangramento, ou seja, se é devida a falta de plaquetas, fibrinogênio ou algum outro
fator de coagulação. "No hospital onde atua Dra Heil, o tromboelastômetro está localizado dentro do laboratório na sala de emergência e próximo da UTI. Em suas observações completa que "é melhor ter a máquina dentro de sua linha de visão, porque o desenvolvimento do coágulo é visualmente exibido em tempo real, e isso permite diagnóstico precoce e individualizado". Mas acrescentou que tromboelastometria tem suas limitações, incluindo a incapacidade para detectar certas drogas como medicações antiplaquetárias como inibidores da ciclo-oxigenase-1, os antagonistas do difosfato de adenosina e inibidores da glicoproteína Ilb / IIIa.


Existem agora algoritmos disponíveis para tratar pacientes individualmente com base nos resultados da tromboelastometria. "Tal abordagem individualizada pode reduzir o risco de excesso de transfusões ou mesmo de hemoderivados desnecessários, com menores riscos de resultados adversos ", afirma Dra Heil. Durante sua fala, ela apresentou dois relatórios: um caso de politrauma grave e uma HPP com risco iminente de morte guiados pelas vantagens de tromboelastometria de forma individualizada.

Dra Heil acredita que ensaios clínicos ainda são necessários para realmente estabelecer padrões de uso do  tromboelastômetro. Um estudo chamdo RETIC (Reversão de Coagulopatia Trauma Induzida por
Fator de Coagulação, Concentrados ou Plasma Fresco Congelado) está em curso, utilizando-se
da tromboelastometria para identificar e orientar a terapia em coagulopatias relacionadas a traumas. "Ainda há uma escassez de estudos que forneçam dados sobre a eficácia clínica e custo, mas as evidências sugerem
que a tecnologia leve à diminuição das transfusões de sangue alogênico. Isso significa em análise cost saving um efeito positivo ao se otimizar a terapia e a manutenção da coagulação de forma por análises tromboelastométricas. "

Euroanesteshia 2012, Paris





sexta-feira, 22 de junho de 2012

Qual é a “dose” certa da corrida?

Qual é a “dose” certa da corrida?

Estudo apresentado nesse mês no American College of Sports Medicine avaliou o impacto em mortalidade de indivíduos que praticavam corrida regularmente.

Ele avaliou mais de 52.000 indivíduos do ACLS (Aerobic Center Longitudinal Study) sem diagnóstico prévio de cardiopatia, diabetes, alteração eletrocardiográfica ou câncer. Essas pessoas reportavam o tipo e característica da atividade física realizada em um questionário. 27% desses pacientes realizavam corrida como atividade física.

A prática da corrida foi relacionada com uma redução de 19% em mortalidade por todas as causas comparado com indivíduos que não corriam (HR 0,81 0 IC 0,73-0,89). Quanto à velocidade da corrida, aqueles que corriam em 9 a 11km/h apresentaram  uma redução de mortalidade total de 21 e 27%, comparado com uma redução não significativa de 7% naqueles que corriam a mais de 13 km/h. Quanto à distância corrida, aqueles que corriam entre 16 e 24km por semana  apresentaram redução de risco de 27% (HR 0,73, IC 0,60-0,89), e aqueles que corriam 32km e 40km por semana apresentaram um redução não significativa de 10 e 5%. Além disso, pacientes que corriam 2 a 5 vezes por semana apresentaram benefício mais significativo que aqueles que corriam 6-7 vezes por semana.
Assim, podemos notar um padrão de curva em U no impacto da corrida em redução da mortalidade, de acordo com a quantidade de quilômetros corridos por semana. Isso reforça a idéia de que pessoas que treinam para esportes como maratona ou triathlon não o fazem para saúde, mas sim para atingir algum outro objetivo (competitivo, financeiro etc). Se quiser correr para saúde, corra com moderação.
Referência
1.http://cardiopapers.com.br/ Editor: Dr André Gustavo Santos Lima
2. Lee DC, Pate RR, Lavie CJ, et al. Running and all-cause mortality risk—is
more better? American College of Sports Medicine 2012 Annual Meeting; June 2,
2012; San Francisco, CA. Presentation 3471.

terça-feira, 19 de junho de 2012

CAUDAL ANALGESIA: A SIMPLE AND SAFE TECHNIQUE IN PAEDIATRIC SURGERY, 1967

Trabalho histórico publicado no BJA em 1967 por Dr Armando Fortuna sobre Anestesia. Segundo dados do autor, foi a partir dele que esta técnica se difundiu mundialmente como uso corrente em anestesia pediátrica...

Na foto, @anestesiador e Dr. Fortuna no Congresso Brasileiro de Anestesiologia, Fortaleza, 2011








Brit. J. Anaesth. (1967), 39, 165

CAUDAL ANALGESIA: A SIMPLE AND SAFE TECHNIQUE IN PAEDIATRIC SURGERY

BY ARMANDO FORTUNA Santos, SP, Brazil

SUMMARY

A series of 170 infants and children were operated upon under caudal analgesia. Lignocaine was used in concentrations from 0.5 to 2 per cent. The average dose employed was 10 mg/kg body weight. Analgesia was satisfactory in 91.7 per cent of cases. Complete failure occurred in 5.2 per cent of patients. No serious accidents or complications were seen due to the anaesthetic method. In the author's experience this technique represents a safe, reliable and simple way to produce surgical analgesia in infants and children, especially in those needing emergency surgery who are in poor condition.

domingo, 17 de junho de 2012

Jack Choi: Na mesa virtual de dissecação.


I JOVA: Inovação!


O tema principal é Inovação!


A humanidade viveu revoluções no decorrer se sua história. Talvez a maior ou pelo menos a mais rápida se deu pela conexão do homem ao infinito virtual. Por mais que possamos medir os bytes que circulam pela rede do world wide web, seu conteúdo se torna incomensuráveis pelas possibilidades que nos proporcionam.

A conectividade que cerca nosso dia a dia não poderia ser deixada de lado na visão profissional. Grupos de discussão de anestesia foram criados e conseguiram unir distâncias e difundir conhecimento de forma instantânea. Blogs e homepages sobre anestesia vislumbram espalhar a ciência de forma intensa e dinâmica. Nas redes sociais, a vida se compartilha e dúvidas são sanadas na velocidade do pensamento com a troca de experiências. Surgiu então a vontade de fundir um grande número de colegas sem que saíssem do conforto de seus lares, sem deixar sua rotina e até mesmo permanecer perto de sua família, mas recebendo informação científica de primeira linha, trazida por palestrantes de alto nível e com experiência em grandes eventos nacionais e internacionais.

Temas relevantes foram escolhidos, na expectativa de que, além da teoria, possam fazer parte da prática diária de cada um. Toda a programação tentou fazer menção ao verdadeiro sentido dessa jornada. Se fossemos escolher uma palavra para sintetizá-la, seria inovação! E mesmo sendo uma jornada virtual, tenho certeza de dizer: -"Será garantia de casa cheia!"
 

Coordenador da I JOVA

Pablo Braga Gusman

 

Comissão organizadora:

Diógenes de Oliveira Silva, Florianópolis, SC

Maria Cristina A Molina, Recife, PE

José Admirço Lima Filho, Salvador, BA

Waston V Silva, Recife, PE

I JOVA: Manejo de vias aéreas

Quer saber mais, siga no twitter @anest_virtual, curta a página no facebook https://www.facebook.com/AnestesiaVirtual e leia no site www.anestesiavirtual.com.br!

I JOVA: anestesia venosa vs inalatória

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sábado, 16 de junho de 2012

O Anestesista, Rubem Alves


O Anestesista, Rubem Alves


por Renata Dutra, sexta, 15 de Junho de 2012 às 22:32 ·

A anestesia foi a primeira de todas as especialidades médicas. São as Escrituras Sagradas que o afirmam. Pois Deus, para retirar de Adão a costela necessária para a criação de Eva, fez cair sobre o homem um sono profundo. Isso, fazer dormir, é ato de anestesista. Foi só então, depois de exercer as funções de anestesista, que Deus se transformou em cirurgião.

Deus não queria que o homem sentisse dor. Uma cirurgia feita sem anestesia é uma experiência de uma brutalidade indescritível. Muitos prefeririam morrer a sofrer os horrores da dor de uma cirurgia sem anestesia.
O livro "O físico" descreve como era a cirurgia antes da descoberta da anestesia. Amputação de uma perna. A pessoa amarrada. A navalha cortando a carne. Os gritos. As contorções do corpo. O sangue jorrando. Depois a serra no seu reque-reque serrando o osso. Seguia-se a costura da carne. E, para terminar, o cautério com azeite fervente ou ferro incandescente.

A dor é o que existe de mais terrível na condição humana. Muito cedo nós a experimentamos. O nenezinho chora e se contorce com suas cólicas. Delas não tenho memória. Mas me lembro das cólicas do meu primeiro filho, que chorou por seis meses, sendo que todos os chás, remédios e benzeções foram inúteis. A única coisa que aliviava era pegá-lo no braço e colocá-lo de barriga para baixo. Todo pai gostaria que os deuses fossem caridosos e transferissem para ele a dor do filho. Doeria menos sentir a dor do filho que vê-lo sentindo dor sem nada poder fazer.

Meu filho Sérgio, o que sofreu cólicas por seis meses, é médico e se especializou em anestesia. É possível que Freud explique. Nossos impulsos vocacionais têm raízes em lugares obscuros da alma. O que não acontece com as escolhas profissionais, que nascem de considerações racionais sobre o mercado de trabalho. É possível que sua vocação de anestesista tenha nascido de suas experiências esquecidas de sofrimento. Aí ele sentiu que seu destino era lutar contra a dor.

A anestesia é uma especialidade modesta. É o cirurgião que executa o grande ato! É ele que é o herói! É o seu nome que é lembrado. É o cirugião que ganha mais. E, no entanto, enquanto o cirurgião está com sua atenção concentrada no lugar preciso do corpo que ele corta e costura, o anestesista está com sua atenção concentrada na vida adormecida. Ele vigia os seus processos vitais. Ele cuida para que a vida não vacile enquanto o corpo é cortado.

Há também as dores da alma que nenhuma cirurgia consegue curar. O medo, por expemplo, não pode ser amputado. Pena. Porque o medo paralisa a vida. Dominada pelo medo, a vida se encolhe, perde a capacidade de lutar, entrega-se à morte. Animais amedrontados se deixam matar sem um único gesto de defesa. E, pelo que sei, as pessoas têm muito medo da anestesia, medo que chega a beirar o pânico, mais medo da anestesia que da violência do ato cirúrgico. É que elas têm medo de dormir. Quem dorme está indefeso, à mercê. Quem está dormindo volta a ser criança. As crianças têm medo de dormir. Por isso elas choram, não querem dormir sozinhas, desejam alguém ao seu lado. Alguém que cuide delas enquanto elas dormem. As canções de ninar são para tirar o medo a fim de que o sono seja tranquilo.

A anestesia pode ser feita de duas formas. A primeira é a anestesia como ato técnico, científico, competente, ato que se executa sobre o corpo da pessoa que vai ser operada. A segunda é igual à primeira, acrescida de um cuidado maternal. O anestesista assume, então, a função do pai e da mãe que cantam canções para espantar o medo. Foi o Sérgio que me contou.

Conversamos muito sobre o que fazemos. E como ele se orgulha do que faz, ele me conta. Contou-me sobre as visitas aos pacientes amedrontados, às vésperas da cirurgia. Na maioria, crianças e adolescentes. O objetivo dessa visista é técnico: checar o estado físico do paciente: pressão, coração, vias respiratórias, etc. Mas a pesssoa que está ali é mais que um corpo. É um ser humano. Está com medo. Medo da dor. Medo da morte, pois nunca se pode ter certeza. É preciso espantar o medo para que a vida não se encolha. mas o medo só sai quando se confia. Não é qualquer pessoa que tira o medo de dormir da criança. Há de ser alguém em quem ela confia. Essa pessoa, e somente ela, tem o poder de cantar uma canção de ninar. O anestesista se transforma então em mãe e pai: pega no colo a criança amedrontada - diante da cirurgia todos nós somos crianças!

Cronica: O Anestesista, do livro "O Amor que acende a Lua"
Rubem Alves

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Hyperalgesia: A key target for perioperative management?


Hyperalgesia: A key target for perioperative management? -
Avi A. WEINBROUM (Tel Aviv, Israel) & Isabelle DECOSTERD (Lausanne, Switzerland)

Hiperalgesia foi o foco de uma apresentação em três partes, no domingo, dia 10 de junho. "A hiperalgesia é um problema múltiplo", diz o presidente da sessão Avi Weinbroum, "Há um crescente número de traumas, incluindo acidentes de trânsito, cujas vítimas podem desenvolver dor pós-trauma e síndrome do desconforto pós-cirúrgico da dor crônica, incluindo a hiperalgesia e dor fantasma em pacientes amputados. "


Weinbroum destacou também que o aumento do uso de opióides como drogas ilícitas e substâncias recreativas com álcool predispõe aos utilizadores a hiperalgesia. Há também um número crescente de pacientes com câncer em todo o mundo que experimentam este aumento da sensibilidade à dor. "As aplicações medicamentosas para minimizar a dor incluem anestésicos e opióides", disse Weinbroum, Professor de Medicina e Anestesiologia e Chefe da Unidade de Cuidados Pós-Anestésicos na Unidade de Terapia de Tel Aviv Sourasky Medical Center, Israel. "A abordagem multimodal da analgesia é uma combinação farmacológica de compostos diferentes administrados no peri-operatório, combinando analgésicos intravasculares e locais . Essa abordagem da dor é extremamente útil para os pacientes que, por qualquer razão, se encontram em risco de que sua dor aguda manifestada como hiperalgesia progreda para a forma crônica. "Weinbroum acrescentou que na terapêutica recente, protocolos combinando drogas adjuvantes (não-opióide), drogas antiepilépticas, como a pregabalina ou gabapentina, parecem promissoras no sentido de atenuar a hiperalgesia que acompanha as dores aguda ou crônica.



A apresentação na sessão cobriu a hiperalgesia peri-operatória e sua expressão clínica. Professor Burkhard Gustorff (Chefe da Unidade de Cuidados Intensivos, Anestesiologia e Medicina da Dor no Wilhelminenspital e Elisabeth Kaiserin Spital, Viena, Áustria) deu exemplos de hiperalgesia em sua própria pesquisa sobre a dor relacionada a queimaduras solares, em que sinais de hiperalgesia primária podem ser encontrados na pele afectada, bem como hiperalgesia secundária em regiões adjacentes. "A Sensibilização Periférica e Central do sistema nervoso contribui para este processamento da dor complexa ", diz Gustorff.


Fatores que levariam à hiperalgesia em pacientes no pós-operatórios podem ser citados sendo o aumento da dor principalmente durante o movimento ou tosse após a cirurgia abdominal e aumento do consumo de
analgésicos. Gustorff demonstrou dados sobre sua investigação recente que mostrou a eficácia de drogas como anti-hiperalgesia como a cetamina ou gabapentina no tratamento da dor pós-operatória, dando prova indireta dessa hiperalgesia pós-operatório.


"Um número importante de pacientes sofrem de dor crônica pós-operatória até meses e anos após a cirurgia. Hiperalgesia tende a aumentar a quantidade dessa dor ", disse Gustorff. "Onde persistência anormal de hiperexcitabilidade do sistema nervoso ocorre (hiperalgesia em curso), dor espontânea irá persistir e isso ajuda a explicar a existência de doenças crônicas expressando dor pós-operatória. Hiperalgesia pós-operatória é, portanto, considerada um fator chave em pacientes em risco de desenvolver dor crônica pós-operatória ", conclui.

O assunto de opióides e hiperalgesia foi apresentado pelo professor Dominique Fletcher, do Departamento de Anestesiologia do Hospital  Raymond Poincaré Garches APHP e Unidade INSERM 987 Boulogne-Billancourt, França. "A aumento da percepção da dor após uma anestesia baseada em opióides pode ser o fator chave associado a hiperalgesia induzida por opióides ", disse Fletcher.

"Os opióides identificados como causadores deste efeito em condições experimentais são remifentanil e
fentanil, ambos em doses altas", acrescentou. Fletcher sugeriu que a dose cumulativa de remifentanil e sua rápida retirada podem ser os dois fatores capazes de expor os pacientes à hiperalgesia induzida pelo Remifentanil. Mas ele assinalou a importância de retirada progressiva para reduzir a expressão dessa hiperalgesia.

Uma série de outros estudos clínicos sugerem que a prevenção de hiperalgesia (quer  a opioid-induced
ou induzida pela inflamação cirúrgica) pode ser útil na redução da incidência de dor pós-operatória persistente, e não somente melhorar o controle da dor pós-operatório imediato. "Esta hipótese precisa ter dados clínicos adicionais para ser confirmada antes que possa ser incluída nas orientações profissionais", disse Fletcher.

"Ainda não está claro se a prevenção da hiperalgesia induzida por opióides para pacientes cirúrgicos é
clinicamente válida em todos os pacientes. No período pós-operatório imediato o benefício não é clinicamente significativo", concluiu. "Os estudos clínicos que oferecem prolongado acompanhamento de dor persistente no pós-cirúrgico ou a prevenção de hiperalgesia induzida por opióides em populações selecionadas podem ajudar a determinar o valor da presente prevenção."

Euroanesthesia 2012
Cobertura do AnestesiaDor





A Clinician’s Guide to Video Laryngoscopy


A Clinician’s Guide to Video Laryngoscopy: Tips and Techniques
Videolaringoscopia (VL) é a última fronteira de uma via aérea. Seus usos, já múltiplos, estão se expandindo com o amadurecimento da tecnologia de manuseio das vias aéreas. Este guia de bolso cobre muitas aplicações clínicas para VL para intubação. Escrito por verdadeiros pioneiros no uso destes dispositivos, cada capítulo é destinado a ficar sozinho. Juntos, eles são tidos como a visão mais abrangente da VL publicada até hoje.

Current Concepts in the Management of the Difficult Airway


Current Concepts in the Management of the Difficult Airway
by Carin A. Hagberg, MD
Gestão da via aérea difícil continua sendo uma das tarefas mais relevantes e desafiadoras para os prestadores de cuidados de anestesia. Esta revisão enfoca vários dos dispositivos das  alternativas de gestão e técnicas de manuseio das vias aéreas e suas aplicações clínicas, com especial ênfase na via aérea difícil ou falha no seu manejo.
Para visualizar o artigo, clique abaixo:
 Current Concepts in the Management of the Difficult Airway


Ultrasound-Guided Central Vein Cannulation: Current Recommendations and Guidelines

Ultrasound-Guided Central Vein Cannulation: Current Recommendations and Guidelines
by Julie A. Gayle, MD and Alan David Kaye, MD, PHD

Ainda não  temos um padrão internacional para o uso de ultrasonografia em anestesia (sonoanestesia) e canulação venosa central. O texto tenta sugerir padronizações e dá dicas sobre o uso do USG na nossa prática.



Novidades do Euroanesthesia 2012 VI


Novidades do Euroanesthesia 2012 V


Novidades do Euroanesthesia 2012 IV


terça-feira, 12 de junho de 2012

Aulas de grandes universidades pelo mundo!


LASRA 2012


Programa social do Euroanesthesia 2012

The Networking Evening took place yesterday evening with a dinner on the Seine
Um belo coquetel foi realizado dentro de um barco com um cruzeiro pelo rio Sena na noite de domingo durante o Euroanesthesia 2012. Presentes anestesistas de várias partes do mundo que puderam provar vinhos e amostras da gastronomia regional francesa.


O cruzeiro durou cerca de 2 horas e pode contemplar o por do sol e as mudanças de cores pela cidade, passando por suas dezenas de pontes.




Difícil não participar de uma oportunidade como essa. Permanecemos juntos 3 brasileiros, Rodrigo, médico da FM USP, Bianca, ex-residente de Joinvile e atualmente anestesiologista no norte da Alemanha e o Anestesiador, fazendo a cobertura social do evento!

Euroanesthesia: Cuidados peri-óperatórios no paciente com apnéia obstrutiva do sono


Cuidados peri-óperatórios no paciente com apnéia obstrutiva do sono –
Javier F. BELDA NACHER (Valencia, Spain)

Um problema crescente para anestesistas no mundo é a prevalência crescente de pacientes com apnéia obstrutiva do sono (AOS) submetidos a cirurgia. Esta questão foi assunto de um das sessões do primeiro dia do Euroanaesthesia 2012.

Prof Nacher tem notado um grande aumento número de pacientes com AOS nos últimos anos em sua prática clínica. Ele é da Universidadede Valência e chefe do Serviço de Anestesia do Hospital Universitário de Valência, Espanha. "Entre estes pacientes há um número crescente nos quais a AOS não foi diagnosticada até que a cirurgia esteja ocorrendo. "

A principal causa de parada cardíaca no pós-operatório é hipóxia e um fator de risco para hipóxia é a AOS. "Os pacientes com AOS precisam ser monitorados mais de perto no pós-operatório, necessitando de mais tempo de cuidados médicos e de enfermagem  consome mais recursos durante sua internação", acrescenta. "O cuidado da anestesia em pacientes com AOS é um desafio porque as drogas anestésicas podem influenciar profundamente o controle de uma via aérea já instável, especialmente na presença de comorbidades significativas ".

Ele acrescenta que não existe nenhuma evidência quanto ao tipo de anestesia empregada em pacientes com AOS." Acredita-se que a anestesia regional (AR) seja preferível à geral (GA), sempre que possível ", acrescentou Gregoretti, Diretor do Departamento de Emergência e Terapia Intensiva, em Turim, Itália. "A AR pode evitar o efeito de agentes anestésicos em padrões de sono subsequentes e assim mantém as respostas da excitação durante episódios de apneia. "Os opióides podem aumentar o risco de obstrução das vias aéreas superiores não importando qual a via de administração. Assim Gregoretti diz que o uso do propofol ou desflurano e de opióides de curta duração como o remifentanil devem ser usados para pacientes com AOS. Gregoretti também aconselhou que as orientações sobre a dificuldade de intubação e ventilação devem ser seguidas, uma vez que este cenário surge em muitos pacientes com a patologia. Sua apresentação terminou com conselhos de que os doentes devem ser observados na unidade de cuidados pós-anestésicos pelo risco de eventos críticos respiratórios devido aos possíveis efeitos residuais do agente anestésico utilizado.Outra apresentação, sobre os aspectos de cuidados pós-operatórios de AOS foi dada por Jan Mulier do Hospital Jan, Bruges, na Bélgica. "A síndrome de apnéia obstrutiva do sono  (SAOS) é mais freqüente do que imaginamos. Ele tem uma alta prevalência em pacientes obesos  mórbidos, mas existe também em pacientes não-obesos ", diz Mulier, que também representa a Sociedade Européia de Assistência Peri-operatória do Paciente Obeso (ESPCOP), onde a SAOS é um questão importante. Mulier relatou um questionário simples que pode detectar um paciente com suspeita de SAOS. Trata-se de um estudo sobre o sono, sendo necessário estabelecer a gravidade da SAOS para um doente em risco elevado. Uso de CPAP tem sido usado para tratar SAOS e pode ser utilizado em doentes de alto risco em até 3 dias de pós-operatório para garantir uma recuperação segura. Outros intervenções eficazes incluem a reversão completa do relaxamento muscular (TOF mairo que 90%) e evitar doses elevadas de opióides. "Há outras intervenções, mas sem evidências muito claras ", concluiu Mulier. "Estes incluem oxigenioterapia evitando-se sedação e acompanhamento pós-operatório usando-se um monitor de CO2 e saturação na enfermaria. "

Euroanesthesia, 2012, Paris.
Cobertura do Anestesiador!

A fila anda, mas depende de você!


segunda-feira, 11 de junho de 2012

Que tal participar da campanha? Lifebox vai salvar vidas!


Hoje fiz contato com a Instituição que promove a distribuição de oxímetros para anestesia pelo mundo. O vídeo é bem claro! São muitos lugares que não dispõem de monitorização e com isso aumentam o risco de morte relacionadas a anestesia. O blog AnestesiaDor vai começar uma campanha: Doe um Lifebox para os países que falam português! A campanha será acompanhada pelo órgão que a gerencia mundialmente, sob os auspícios da World Federation Of Societies of Anaesthesiologists. E você também pode inscrever algum local no Brasil que precise de ajuda! Podemos juntar amigos, serviços, hospitais. Podem ter certeza, salvaremos muitas vidas pelo mundo. "Lifebox is a not-for-profit organization saving lives by improving the safety and quality of surgical care in low-resource countries."

segunda-feira, 4 de junho de 2012

5 dicas de restaurantes em Vitória


A MELHOR CARNE

Turnedô da casa: R$ 53,00

Taurus

Sob o comando de Gersino Coser, este tradicional restaurante tem iluminação indireta, piso de madeira e um mezanino com área que pode ser reservada por grupos. Acomodados nos salões climatizados, os clientes escolhem no clássico menu pratos feitos à base de carne bovina. Para começar, como sugestões de entrada há o carpaccio de carne-seca com vinagrete (R$ 31,00, para duas pessoas) ou o steak tartar (R$ 51,00). Na sequência, o turnedô da casa traz o filé-mignon ao lado de arroz, couve-flor, cenoura e cogumelo-de-paris por R$ 53,00. Pelo mesmo preço pode-se pedir o filé ao molho béarnaise escoltado por à batata dorée e aspargos na manteiga. A picanha à oswaldo aranha custa R$ 51,00. Para acompanhar as receitas, o Taurus conta com 200 rótulos de vinho. O alentejano Herdade do Rocim e o argentino Escorihuela Gascón Malbec são vendidos a R$ 60,00 cada um. De sobremesa, vale pedir o strudel de maçã com chantili (R$ 12,00).
Rua Madeira de Freitas, 174, Praia do Canto, Vitória, telefone 3225-4888 (93 lugares). 12h/15h30 e 19h/0h (dom. e seg. só almoço até 15h30). Cc: A, D, M e V. Cd: M, R e V. Couvert: R$ 16,00. Ar. banheiro para deficientes físicos internet sem fio www.taurusrestaurante.com.br. Aberto em 1982. $$$

A MELHOR COZINHA CAPIXABA

Arroz de marisco: R$ 88,00, para duas pessoas

Papaguth

Todo envidraçado, o restaurante tem uma vista privilegiada. Instalado na Praça do Papa, de frente para a Baía de Vitória, permite que o cliente contemple a Terceira Ponte e o Convento da Penha. No comando do negócio, o chef Júlio Lemos é o responsável pelas receitas que garantem o sucesso da casa. Depois de 22 anos trabalhando como engenheiro mecânico, ele resolveu mudar de profissão no início dos anos 90 e investir em um de seus principais hobbies: cozinhar. Entre as delícias servidas, Lemos indica os mexilhões refogados na manteiga com vinho branco e alecrim. Essa entrada chega à mesa ao lado de torradas e custa R$ 18,00. Depois, o cliente pode optar pelo arroz de marisco ou pela tradicionalíssima torta capixaba (ambos R$ 88,00, para duas pessoas). No capítulo das moquecas, o cardápio lista versões feitas com peixe (R$ 85,00), peixe com camarão (R$ 117,00), camarão VG (R$ 116,00) e lagosta (R$ 121,00). Todas são escoltadas por arroz e pirão e satisfazem dois apetites. O vinho australiano Heartland Stickleback White (R$ 65,00) ou o argentino Doña Paula Estate Chardonnay (R$ 95,00) podem acompanhar a refeição. Para arrematar, morango marinado no vinho tinto com sorvete de creme (R$ 14,00).
Avenida Nossa Senhora dos Navegantes, 700, loja 1, Praça do Papa, Enseada do Suá, Vitória, telefone3225-5773 (120 lugares). 11h/15h30 (sáb. e dom. até 17h). Cc: A, B, D, M e V. Cd: M, R e V. estacionamentoAr. banheiro para deficientes físicos www.papaguth.com.br. Aberto em 1988. $$$

O MELHOR ITALIANO

Tortelli de abóbora ao molho de calabresa: R$ 32,80

Spaghetti & Cia

A discreta casa de fachada verde quase passa despercebida na movimentada Avenida Leitão da Silva. Dentro dela funciona uma cantina charmosa, decorada com toalhas xadrezes, fotos em preto e branco e objetos antigos, como garrafas, panelas e lampiões. Ali são servidas massas caseiras elaboradas por Elina Delboni em uma fabriqueta montada nos fundos do salão. A produção garante o abastecimento do restaurante e da rotisseria, que funciona no mesmo espaço. Entre os pratos, há o tortelli de abóbora ao molho de linguiça calabresa (R$ 32,80) e o filé-mignon com redução de vinagre balsâmico aromatizado com canela e tomilho, acompanhado de ravióli de palmito pupunha (R$ 38,00). Antes, a bruschetta de tomate seco, parmesão e rúcula pode abrir a refeição (R$ 24,80, para duas pessoas). Na adega descansam 200 garrafas, como o tinto argentino Alamos Malbec (R$ 58,00) e o tinto chileno Viña el Principal Calicanto (R$ 98,00). Trivial, o menu de sobremesas traz opções como a banana caramelada com sorvete de creme (R$ 14,80) e o petit gâteau (R$ 16,80).
Avenida Leitão da Silva, 377, Praia do Suá, Vitória, telefone 3324-8866 (90 lugares). 11h30/14h30 e 19h/23h30 (dom. a qua. só almoço; sáb. 12h/15h e jantar até 0h; dom. 12h/16h). Cc: A, D, M e V. Cd: M, R e V. Ar. atividades para crianças internet sem fio www.spaghettiecia.com.br. Aberto em 1987. $$

O MELHOR ORIENTAL

Salmão com crosta de amêndoas e mix de cogumelos: R$ 39,00

Sushimar

Premiado pela quarta vez como o melhor oriental segundo o júri de VEJA ESPÍRITO SANTO, o restaurante é uma filial da rede carioca que conta com outros quatro endereços no Rio e um em São Paulo. Comandada pelo casal Fernando Lazarini e Pollyana Braconi, a unidade capixaba tem decoração moderninha com desenhos de mangá e tijolinhos aparentes. O cardápio é assinado pelo chef Henrique Verdan e executado pelo sushiman Del Correia do Nascimento ao lado de um time de sete cozinheiros. Entre as opções de entrada, há ceviche de mix de peixe (R$ 19,50) e enrolado do chef (makimono com folha de harumaki, camarão, salmão e shiitake ao molho de ostra; R$ 19,90). Ambos servem duas pessoas. Logo depois, o cliente pode escolher receitas clássicas orientais, caso do combinado sushimar, que vem com 41 peças de sushi, sashimi e roll (R$ 92,00), ou optar por criações menos tradicionais, como o peixe branco com crosta de chimichurri guarnecido de arroz de camarão e aipim frito (R$ 37,50). O salmão marinado é outra dica. Envolto por uma crosta de amêndoas, o pescado é levemente grelhado e servido sobre um mix de cogumelos com toque de shoyu (R$ 39,00). A trouxinha de chocolate com lichia e calda de maracujá figura entre as sobremesas (R$ 16,50). Para beber, saquê quente (R$ 10,00 a dose). A casa também trabalha com rodízio de sushis, sashimis, espetinhos e receitas frias por R$ 55,00 no almoço e R$ 65,00 no jantar.
Rua João da Cruz, 370, lojas 6 e 7, Praia do Canto, Vitória, telefone 3345-9015 (100 lugares). 11h30/15h e 18h/0h30 (sáb. sem intervalo; dom. sem intervalo até 23h30). Cc: A, Dc, M e V. Cd: M, R e V. Ar. banheiro para deficientes físicos internet sem fio entrega em domicílio www.sushimar.com.br. Aberto em 1999. $$
Lagosta grelhada: R$ 130,00, acompanhada de entrada e sobremesa

Guaramare

Muito mais que uma experiência gastronômica, uma visita ao Guaramare é um mergulho na história do proprietário Vicente Bojovski. Nascido na Macedônia, o artista plástico autodidata percorreu dezenas de países como viajante até atracar no Brasil. Mais precisamente em Guarapari, onde abriu o seu restaurante, em 1986. Aprendeu a cozinhar e, para saciar os anseios criativos, passou a refletir a sua arte nas paredes da casa que construiu com as próprias mãos e que vive em constante mutação. O salão feito com tijolinhos, toras de madeira e material de demolição é todo decorado com seus desenhos. Nos fundos, uma área ao ar livre exibe um lago cheio de vitórias-régias e uma pequena ponte, que compõem uma paisagem que parece ter saído de uma de suas telas. “O Guaramare é um mosaico de todas as minhas experiências de vida, e cada canto deste lugar conta um pouco da minha história”, diz Bojovski. Ele recebe a clientela pessoalmente, serve as mesas e muitas vezes cozinha. Um grande tacho exibe os peixes e frutos do mar fresquíssimos que são comprados diretamente dos pescadores da região. Depois da escolha do cliente, a matéria-prima vai para a churrasqueira e é servida grelhada e regada com um suave molho de manteiga e alcaparras. O prato mais completo reúne peixe (dentão, pargo, cioba ou papa-terra), camarão VG e lagosta. Como guarnição, salada, arroz com legumes e passas e batata. Quem preferir poderá trocar o arroz por talharim. Única opção de sobremesa, o pavê de pêssego com banana grelhada faz parte do menu, que custa R$ 140,00. Sem a lagosta, a mesma refeição sai por R$ 110,00.
Avenida Meaípe, 716, Nova Guarapari, Guarapari, telefone 3272-1300 (100 lugares). 20h/1h (sex. e sáb.) e 12h/18h (dom.). Alta temporada todos os dias 20h/1h; fecha em maio. Cc: V. Cd: V. Aberto em 19

Fonte: Veja Espírito Santo

5 dicas de visita em Vitória, ES

Se você vem para a JASB, não perca a oportunidade de visitar esses cinco pontos turísticos na grande Vitória!

1 - Convento da Penha

Convento da Penha é um dos santuários mais antigos do Brasil, fundado por Frei Pedro Palácios no ano de 1558, na cidade de Vila VelhaEspírito Santo.
Conta uma famosa lenda que o Frei Pedro Palácios morava numa gruta que fica aos pés da ladeira do convento e possuía um quadro de Nossa Senhora da Penha. Esse quadro desapareceu três vezes, e as três vezes o mesmo quadro foi encontrado no alto do morro onde foi construído o convento.
Uma vista maravilhosa da baía de Vitória e terceira ponte. Fique atendo aos horários de visita, pois o último carro sobe até as 16:45H!

2 - Parque da Cebola
O Parque Pedra da Cebola possui exemplares de Mata de Restinga e de Mata Atlântica e vegetação rupestre nativa do local, que abrigam pequenos répteis e aves. Dotado de área superior a 100 mil metros quadrados, o parque também conta com jardim oriental e um mirante, com vista para a parte do Maciço Central, o Porto de Tubarão e o Morro do Mestre Álvaro, localizado em Serra.
O nome do parque deriva de uma grande pedra esculpida pela natureza que repousa sobre outra rocha. Devido a seu comportamento geológico, a pedra se "descama" de maneira similar as palhas de uma cebola. Possui o sinal de internet livre do Vitória Digital. 
3 - Catedral de Vitória
A Catedral Metropolitana de Vitória começou a ser construída em 1920 e foi concluída em 1970. O projeto inicial era de Paulo Motta (o mesmo que projetou o Parque Moscoso) e foi se modificando com o passar dos anos, tendo recebido colaboração de vários artistas e arquitetos.
Ela ocupou o lugar onde, até 1918, havia uma igreja chamada Igreja de Nossa Senhora da Vitória, que era a Matriz da cidade. Era uma igreja de estilo colonial, que começou a ser edificada em 1551, quando Vitória ainda se chamava Vila Nova, no período do primeiro donatário da capitania do Espírito Santo, Vasco Fernandes Coutinho.
Símbolo da cidade de Vitória, a Catedral foi tombada pelo Conselho Estadual de Cultura, em maio de 1984. Destaca-se no ambiente por sua imponência e por possuir arquitetura eclética com característica neogótica. Tem como destaque os maravilhosos vitrais de suas paredes.
4 - Praia da Costa
Praia da Costa é uma das praias mais famosas do Espírito Santo e a mais movimentada do estado, tanto por suas belezas naturais, como suas águas cristalinas. A Praia é a mais frequentada, visitada e atrativa do Espírito Santo, devido à sua extensão (5 km) e à cristalinidade de suas águas. Localizada no município de Vila Velha e pertencente ao bairro de mesmo nome, é delimitada pelo Farol de Santa Luzia, ao norte, e pela Praia de Itapoã ao sul (Latitude 20°20'6.39"S, Longitude 40°16'43.59"O). Em sua extensão, se encontra com a Praia de Itapuã ao sul, formando uma só praia. Em frente ao Hotel Quality se reunem os grupos jovens, apelidando o trecho de Posto 9!
Vá de dia, mas volte a noite para um passeio a beira-mar. Desfrute dos saborosos sorvetes no Hotel Pasárgada e das opções regionais no trecho da feira livre de artesanatos.
5 - Palácio Anchieta
O Palácio Anchieta é uma das sedes de governo mais antigas do Brasil. A edificação sede do Governo do Estado do Espírito Santo foi construída para funcionar como colégio jesuíta.
O ano de 1551 é o marco de fixação da Companhia de Jesus no Espírito Santo. Padre Afonso Brás e o irmão Simão Gonçalves fundaram o Colégio e Igreja de São Diogo, que inicialmente era uma pequena construção coberta de palha.
Com a chegada dos padres Brás Lourenço e José de Anchieta à cidade, a construção recebeu uma base mais sólida. Anchieta foi um dos personagens mais significativos da ordem jesuíta no Brasil, e ficou conhecido pelo trabalho com os nativos da Região Sudeste. O túmulo simbólico do religioso se encontra no local onde era o altar-mor da antiga igreja.
Até 1760, o Palácio Anchieta abrigou o Colégio de São Tiago, que ensinava a ler, a escrever, além de Filosofia e Teologia. O colégio também era a sede administrativa e a sede das missões dos jesuítas no Espírito Santo. Já a Igreja de São Tiago servia espiritualmente à sociedade.
Em meados do século XVIII, por ordem de Dom José, rei português, os jesuítas foram expulsos de Portugal e de suas colônias. Como conseqüência, os bens da ordem foram incorporados ao Governo. Com isso, o colégio é transformado em sede do Governo e passou a abrigar, também, vários outros serviços, como o Hospital Militar, o Quartel e a Fazenda.
No Governo de Jerônimo Monteiro (1908-1912), foram realizadas reformas e a igreja foi desativada e totalmente descaracterizada. Nesse período, a fachada foi remodelada pelo engenheiro francês Justin Norbert e recebeu diversos elementos em estilo eclético.

Fonte: Sites de turismo de Vitória

WCA 2016! Prepara-se!


Recertificação do Título de Especialista se tornou opcional


RECERTIFICAÇÃO DO TÍTULO DE ESPECIALISTA

(CERTIFICADO DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL)

     O Certificado da Atuação Profissional (CAP) foi instituído pela Resolução CFM nº 1772/2005 do Conselho Federal de Medicina em 12/08/2005, como um documento padronizado emitido pela Associação Médica Brasileira, Conselho Federal de Medicina e Sociedades de Especialidades, a ser emitido, obrigatoriedade, aos médicos que obtiveram Título de Especialista ou Certificado de Área de Atuação a partir de janeiro de 2006, com validade de cinco anos. O objetivo era dar continuidade ao exercício da especialidade, atestando os novos conhecimentos do médico através das atividades científicas realizadas ao longo do período de validade do Título.

     No ano de 2012, o CFM publicou a Resolução CFM nº 1984/2012, revogando a Resolução CFM nº 1772/2005 assim sendo, deixa de ser infração ética a não revalidação do referido Título, através da obtenção dos pontos determinados pela resolução anterior.

     Não obstante, a SBA esteve presente em reunião do Conselho Deliberativo da AMB, realizada no dia 23 de março de 2012, quando foi informada pelos Diretores da AMB de que a recertificação será mantida como uma das formas de estimular o profissional médico a manter-se atualizado cientificamente, podendo utilizar este documento de acordo com suas necessidades profissionais.

     Esclarecemos que o Título de Especialista é um direito adquirido do médico que o obteve através das normas vigentes, assim sendo, não havendo mais a obrigatoriedade da revalidação deste junto a CNA/AMB, o documento não possui prazo de validade, passando a sua recertificação a ser opcional.

Fonte: SBA