sábado, 18 de setembro de 2010

Dos brasileiros, 10% preferem gelatinas como sobremesa.

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Escolha da sobremesa é um fator de peso para obesidade e doença cardíaca


Uma pesquisa inédita com 2.700 homens e mulheres, de 18 a 80 anos, em 14 estados do país pode ajudar a entender por que o brasileiro está engordando em ritmo acelerado e registrando cada vez mais doenças cardiovasculares.
Segundo levantamento realizado pela Associação Brasileira de Nutrologia (Abran) e apresentado ontem no XIV Congresso Brasileiro de Nutrologia, em São Paulo, na hora de escolher a sobremesa, 69% preferem chocolates, gelatinas, pudins e outras gulodices bem açucaradas. Somente 26% optam pelas frutas e apenas 5% dispensam esse prato depois das refeições.
O problema, afirmam médicos, não é a sobremesa em si, mas a preferência por alimentos ricos em açúcar e carboidrato refinado; um hábito preocupante e nocivo. No Rio, por exemplo, entre as três primeiras opções de sobremesa aparecem pudim, doce de leite e torta doce, respectivamente. Em Minas, o doce de leite é o campeão. Uai, mas porque é bão mesmo!
Vale lembrar que quase a metade da população brasileira com 20 anos ou mais (49%) apresenta excesso de peso e 14,8% estão obesos, segundo a última Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009, do IBGE. O sobrepeso já atinge uma em cada três crianças de 5 a 9 anos.
Do total de sobremesas citadas nas entrevistas:
- as frutas correspondem a apenas 26%. 
- os doces são divididos em chocolate (13%), gelatina (10%), pudim (9%), doce de fruta (9%), doce de leite (8%), bala (4%) e outros doces (3%). 
No Brasil, a obesidade já atinge 14,3% das crianças e é frequente em todas as regiões, faixas etárias e de renda. E estudos mostram que o abuso no consumo de alimentos açucarados e refinados aumenta o risco do que os médicos chamam hiperglicemia pós prandial, o aumento súbito da glicose no sangue, um importante fator de risco para infarto e derrame;
A alimentação diária deve ter pelo menos cinco porções de frutas e verduras, grãos e produtos integrais, e menos gorduras trans e carboidratos refinados.
AGÊNCIA O GLOBO

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