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domingo, 17 de maio de 2009
Viajar e viver
Mostra na torre Eiffel conta 120 anos do local mais visitado do mundo
da France Presse, em Paris
Símbolo de Paris e da França, o monumento pago mais visitado do mundo festeja seus 120 anos com uma série de manifestações, entre elas uma exposição em seu interior que conta a saga desta criação.
A mostra "A Epopeia da Torre Eiffel", abre hoje e vai até 31 de dezembro, no primeiro andar e nas escadarias do monumento.
Caroline Mathieu, curadora do museu d'Orsay e encarregada de uma outra exposição realizada no Hôtel de Ville de Paris, de 7 de maio a 29 de agosto, em homenagem a Gustave Eiffel, ressalta a beleza da torre, "resultante do jogo da estrutura com o vento".
Maquetes da torre em metal e alabastro ornado recebem o visitante. Uma série de fotos e de documentos do trabalho dos arquitetos podem ser consultados. Há fotos da montagem, com guindaste gigante e andaimes, e ainda detalhes da utilização de ar comprimido ao lado do rio Sena para estabilizar o solo.
As peças de ferro fundido chegavam em partes montadas, com a mesma técnica já experimentada pelo engenheiro Eiffel na ponte sobre o Douro em 1877. Eiffel também construiu o viaduto de Garabit, a estrutura interna da Estátua da Liberdade de Bartholdi que domina Nova York e o observatório de Nice.
Com a reputação manchada por um escândalo de corrupção durante a criação do canal do Panamá, Eiffel iniciou uma segunda carreira científica aos 70 anos, lançando um laboratório aerodinâmico em sua torre, depois transferido para outro local.
Uma parte da exposição mostra, também, um Eiffel na intimidade, burguês, pai de cinco filhos e infatigável empreendedor, que morreria aos 91 anos de idade, em 1923.
"Monstruosa"
Pintada de novo, a silhueta alongada que corta o céu parisiense desde 15 de maio de 1889 (construída para a Exposição Universal) domina a cidade. Do alto de seus mais de 300 metros, a torre Eiffel acolhe cerca de 7 milhões de visitantes por ano, celebrando a posteridade de seu autor, Gustave Eiffel.
Iluminada à noite, cintilando suas 20 mil lâmpadas, ela reencontrou seu brilho habitual após ter sido ornamentada com um azul escuro durante seis meses em 2008, durante a presidência francesa da União Europeia.
Mas a torre não foi sempre uma unanimidade. Em 1887, artistas, entre eles Guy de Maupassant, Charles Garnier e Charles Gounod, vilipendiavam o projeto ao qual chamavam de "a inútil e monstruosa torre Eiffel".
O próprio Gustave Eiffel foi, no início, reticente sobre este projeto metálico de dois de seus engenheiros, Maurice Koechlin e Emile Nougier, assumido a ideia depois do embelezamento feito pelo arquiteto Stephen Sauvestre.
O inventor genial talvez não tivesse imaginado a que ponto sua torre iria se tornar uma estrela internacional, "uma das maravilhas do mundo", segundo o pintor Robert Delaunay que a imortalizou, assim como Raoul Dufy.
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