No alto das montanhas, mais sobre Portillo

Vizinha do pico do Aconcágua e da fronteira argentina, a estação de esqui Portillo fica 2.870 m acima do mar e reúne infra-estrutura para praticantes de esportes de inverno. Duas horas e meia distante de Santiago, pela rota 60, ao nordeste da capital chilena. O caminho para o alto dos Andes é bem íngreme, cheio de ziguezagues em meio a penhascos nevados e paisagens maravilhosas. Dá vontade de tirar fotos os tempo todo e quanto mais se aproxima, mais o branco é realçado. 

Carros e enormes caminhões dividem as centenas de curvas da estrada que leva ao passo Cristo Redentor, uma das fronteira do Chile com a Argentina. Mas com atenção isso não representa um grande risco. A poucos metros dali fica Portillo, um dos mais antigos centros de esqui dos Andes e freqüentado por famílias. O único problema é que só aceita pacotes de 7 noites.

De Chile2009

Fundada em 1949, a estação já foi o palco do Campeonato Mundial de Esqui em 1966, o único disputado na América do Sul. Até hoje a estrutura original é preservada, a arquitetura robusta deixa clara a idade do prédio, que, apesar do moderno sistema de calefação, ainda conserva as antigas caldeiras a óleo da época de sua fundação. Piso de madeira, restaurante com requinte. Comemos bem, Fagote com recheio de pato e rizoto de funghi com vegetais. Mas o macarrão das meninas não fez bem a ninguém. Talvez o molho carregado de pimentões tenha sido pesado demais.

Portillo tem três restaurantes, um deles, o Tio Bobs, fica no ponto mais alto da estação, o Plateau. Lá só se chega de teleférico e, com exceção das quintas, dia em que se pode descer em teleférico, a única via de volta é uma pista de nível azul (para experientes).

Há uma piscina do lado de fora do hotel: a água é aquecida a 36ºC e há neve nas bordas. Ao lado do lago congelado, uma bela visão e muita neve para brincadeiras.

De Chile2009