sábado, 1 de agosto de 2009

Vinhos de baixo custo

Tudo bem que não é todo dia que queremos gastar uns 100 cruzeiros num bom vinho.
Confesso que estou sempre de olho em promoções e procuro comprar pela internet, pois são valores mais em conta, com a comodidade de entrega em casa no caso de vinhos de maior valor.

mas sabe aquele vinho do dia a dia... que serve para acompanhar uma massa caseira ou depois de um longo dia de plantão...

Achei num blog uma análise com sugestões de baixo custo. Não vao servir para comemorações, mas, pelo menos, devem reduzir o risco da enxaqueca...

TINTOS

Salton Classic Tannat
Rio Grande do Sul, Brasil - de R$ 11,00 a R$ 15,00
Da linha mais simples da Salton. Correto, bem vinificado. Seu preço é imbatível, seus taninos melhoram se acompanhados de um churrasquinho informal no clube.

Pupilla Carmenère
Vale Colchagua, Chile - R$ 16,00
A uva-símbolo do Chile, seja lá o que isso queira dizer, num dos tintos de melhor custo-benefício da paróquia, produto da bodega Luis Felipe Edwards. Taninos bem resolvidos, frutas vermelhas e uma especiaria de leve. Resolve a vida e se encontra fácil em supermercados.

Rio Sol Cabernet Sauvignon/Syrah 2006
Vale do São Francisco, Pernambuco, Brasil - R$ 18,90
Este tinto nacional foi escolhido pelo júri da última Expovinis (feira de vinho realizada anualmente em São Paulo), em uma degustação às cegas, como o melhor tinto nacional. Concorreu com outros 39 rótulos, a maioria de preço mais elevado. Sou co-responsável: participei do júri. Tem uma fruta muito madura, típica de uma região ensolarada como aquela, mas um bom equilíbrio e acidez presente. Um achado de Pernambuco, uma região pouco provável alguns anos atrás.

Cono Sur Bicicleta Pinot Noir 2006
Vale Central, Chile - de R$ 21,00 a R$ 24,00
Vinícola com preocupações ambientais e certificada pela agricultura orgânica. Difícil recomendar um pinot noir do dia-a-dia, mas a correta linha bicicleta tem varietais que primam pela qualidade. Agradável, corpo médio (como se espera de um pinot) aromas leve de cereja. Outra dica da mesma linha é o branco da uva riesling.

Emiliana, Cabernet Sauvignon
Valle Rapel, Chile – de R$ 21,00 a R$ 24,00
Esta vinícola também alia vinhedos orgânicos com rótulos de grande produção. Tinto com um nariz mais presente que a boca, que é mais ralinha, mas agradável. Um cabernet sauvignon mais para o lado da juventude, da fruta fresca. Se ajeitou bem com uma massa com molho de carne.

Periquita 2004
Terras do Sado, Portugal - R$ 24,00
O tinto português mais vendido no país. Desde a safra de 2001 modernizou seu corte e ficou mais macio e fácil de beber. Resultado da adição de uma porcentagem maior das castas aragonês e trincadeira à tradicional uva castelão (a periquita), que dá a grande personalidade deste vinho.

Don Roman Tempranillo 2005
Rioja, Espanha - R$ 29,90
Este espanhol está sempre presente em listas de vinhos de bons preços. Mais que correto, tem um bom volume na boca, aromas presentes de especiarias e tostados gostosos. Nos restaurantes do chef e proprietário do La Vecchia Cucina e La Pasta Gialla, Sergio Arno, são servidos com o nome de Arno no rótulo. Foi escolhido por Veja São Paulo como boa opção de custo-qualidade entre os rótulos personalizados dos restaurantes da cidade.

.com 2005
Alentejo, Portugal - R$ 29,90
Com este nome no rótulo, não podia faltar nesta lista do blog do vinho. Uma mistura das cepas portuguesas trincadeira e aragonez com a francesa cabernet sauvignon e a “francesa de alma lusitana” alicante bouschet. O produtor Monte dos Cabaços (é isso mesmo, gente, não errei) faz um vinho moderno, quente, ao gosto do consumidor atual.

Los Vascos Cabernet Sauvignon
Vale Colchagua, Chile - R$ 30,00
Frutado e bem feito cabernet chileno com boa acidez, álcool controlado e aquele toque amentolado chileno. Um estilo que não muda. Sempre um boa pedida e, além do mais, sempre dá para dizer que está diante de um Barons de Rothschild.

Los Cardos Malbec 2006
Luján de Cuyo, Argentina - R$ 30,00
Tinto da vinícola Doña Paula que abriu a coleção de livros Vinhos do Mundo, Adega VEJA, da qual ajudei a selecionar: macio, bom de nariz, redondo na boca, nem um pouco enjoativo, como às vezes acontece com a malbec.

Le Bateaux Syrah 2006
Languedoc, França - R$ 35,00
Raro tinto francês na linha bom e barato. Best buy da revista americana Wine Spectator. Não é à toa, tem aquela perceptível especiaria da syrah com frutas bem maduras e a chancela da Domaines François Lurton.

Trio Merlot, Carmenère, Cabernet Sauvignon 2007
Valle Central, Chile – de R$ 37,00 R$ 39,90
Esta linha da gigante Concha y Toro é sempre resultado da mistura de três variedades (daí o nome), a primeira domina o corte, no caso aqui, a merlot. Apesar do preço fora da proposta inicial foi incluído só para chamar atenção de um pequeno detalhe. Muitas vezes, estes cortes por preço (no caso até 35 reais) em uma lista de v
inhos deixam de fora rótulos bem bacanas. Por 2 ou 4 reais a mais, você tem na taça um tinto saboroso, macio, com notas de chocolate - resultado de um trabalho criterioso do enólogo. Pense nisso também na hora da compra, para menos e para mais.

Fonte: Roberto Gerosa

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