sábado, 4 de julho de 2009

Restaurantes em Vitória

Seguem aqui nossos preferidos... Vitória e Vila Velha tem restaurantes para todos os gostos e preços, mas costumamos sempre escolher pelas indicações de amigos e da Veja ES.

Melhor carta de vinhos: Aleixo

Na carta tricampeã não faltam boas opções para ser harmonizadas com os pratos elaborados por Juarez Campos, também eleito pela terceira vez o chef do ano. Estão presentes 200 rótulos de diversas regiões produtoras, entre eles alguns vindos da agricultura orgânica francesa. A exaltação à bebida se observa até mesmo na decoração da casa: a madeira de antigas caixas de vinho reveste uma das paredes e a majestosa adega, com capacidade para 2?000 garrafas, fica bem à vista do cliente. Uma sala exclusiva com treze lugares pode ser reservada para degustações. Para auxiliar na escolha, a clientela conta com as dicas do sommelier chileno Boris Acevedo. De seu país ele indica como boa opção de preço-qualidade o Baron Philippe Rothschild Cabernet Sauvignon (R$ 49,00). Um dos destaques do acervo, o Château de Rougerie 2005 (R$ 147,00), feito com a uva merlot em Bordeaux, acompanha o jarret de cordeiro com feijão provençal cozido lentamente em vinho branco (R$ 65,00). Entre as sobremesas, a pera cozida sobre creme inglês com amêndoa torrada custa R$ 20,50.

Não tenho dúvidas que seja o melhor, mas o preço da garrafa gira em torno do dobro do preço do que é vendido na Casa do Porto, do mesmo grupo.

O melhor regional: Mr. Picuí

A cidade de Picuí, na Paraíba, tem lugar de destaque no mapa gastronômico por ser exportadora de restaurantes especializados em carne de sol. Brasil afora, a maioria dessas casas pertence a picuienses que, com orgulho, divulgam o nome de seu torrão natal e da receita sertaneja. O Mr. Picuí confirma a tradição. Sua proprietária, Olívia Leal, vem de uma família daquele município com expertise no ramo. No cardápio, a picanha de sol à mr. picuí chega à mesa guarnecida de arroz, macaxeira frita, paçoca, pirão de queijo de coalho e feijão-de-corda (temperado com carne-seca, manteiga de garrafa e farinha de mandioca; R$ 71,50 a porção para quatro pessoas). O carneiro importado à la picuí (R$ 88,90, para quatro pessoas) é acompanhado de feijão, cuscuz de milho, arroz, aipim frito, paçoca e purê de aipim. De sobremesa há doces caseiros, entre eles os de jaca e caju (R$ 5,60 cada um). Na carta de cachaças estão relacionados 180 rótulos, principalmente do Nordeste e de Minas Gerais. Concorridas, as noites de sexta e sábado recebem shows de humor.

Melhor churrascaria: Victoria Grill

No comando da churrascaria tricampeã da categoria está o gaúcho Eliseu Massing. Como acontece com as notórias casas de carne de seu estado, no Victoria Grill ele mantém extremo rigor na seleção e no preparo dos itens apresentados no serviço de espeto corrido (R$ 59,90). Quando o cliente se senta à mesa, um batalhão de garçons já se perfila para trazer polenta, batata frita, farofa de ovo, cebola à milanesa e demais guarnições. Na sequência vêm um a um os dezoito cortes assados na brasa. Além dos tradicionais, como a picanha, há javali, pernil de cordeiro, codorna, avestruz e rã. Para completar a refeição, o bufê agrupa itens de salada, queijos, frios, frutos do mar e sushis. Na hora da sobremesa, um carrinho de doces e tortas circula pelo salão. Sobre ele têm destaque as tortas holandesa e de limão (R$ 9,00 cada uma).

O melhor italiano: Oriundi

Juarez Campos, o chef do ano e sócio do Aleixo e do Brasiliano, costuma dizer que o Oriundi é seu filho preferido. Montado há dezesseis anos na garagem de sua casa, o restaurante começou pequeno, com 34 lugares, e hoje figura entre os mais movimentados de Vitória. Sua cozinha de técnica simples lança mão de receitas do norte da Itália, como risotos, massas e carnes ao molho de vinho, preparadas por uma afinada equipe formada pelo próprio Juarez. Desde 1993 o cardápio permanece quase imutável. Os clientes pedem que as sugestões nunca saiam da lista. Para agradá-los e surpreendê-los, o chef acrescenta criações como o filé ao molho de cogumelos silvestres e vinho do Porto com risoto de trufa branca (R$ 52,50), que participa da lista da Associação da Boa Lembrança. Como entrada, o carpaccio di manzo ganha tempero de molho de alcaparra (R$ 21,50). Prato-símbolo da casa, o risoto de camarão VG, tomate-cereja, limão-siciliano e rúcula custa R$ 55,50. No almoço executivo há sugestões abrasileiradas, caso do lombo de porco assado acompanhado de arroz à grega e farofa (R$ 23,00). A filial de Domingos Martins funciona na pousada homônima apenas nos fins de semana.

A melhor moqueca: Geraldo


Aos 82 anos, Maria Ribeiro Rodrigues, a Doninha, ainda dá expediente diário na unidade que fundou em Manguinhos. Hoje é seu filho, Geraldo como o pai, quem supervisiona as receitas preparadas ali e na filial do Jardim da Penha. A variedade de moquecas impressiona. Têm como base lagosta, camarão, polvo, vieira, siri, badejo e cação, pescados na costa do estado. Servida fumegante numa panela de barro, a moqueca capixaba de badejo (R$ 72,50) lidera o ranking de pedidos. A receita pode ser acrescida de camarão do tipo VG (R$ 123,50). Uma versão mais completa combina badejo, lagosta e camarão (R$ 157,50). Todas são guarnecidas de arroz e pirão e servem duas pessoas. Para começar a refeição, convém não dispensar a casquinha de siri, outra campeã de vendas. Na hora de encerrar o banquete regional, experimente o creme de goiabada cascão batida com sorvete de creme (R$ 8,50), uma sobremesa criada pelo anfitrião.

O melhor dos frutos do mar: Papaguth


Há pouco mais de um ano instalado no mirante da Praça do Papa, o restaurante tem ambiente todo envidraçado e uma exuberante vista para o mar e o Convento da Penha. Com essa paisagem ao fundo, o restaurateur Júlio Lemos prepara receitas de badejo, salmão, cação, lagosta, polvo e crustáceos pescados num trecho entre a costa capixaba e o sul da Bahia. Desses itens, destaca-se o camarão VG, ingrediente central da receita que leva o nome da casa. Chega à mesa gratinado com purê de aipim, requeijão e milho, na companhia de arroz (R$ 102,00, para duas pessoas). Na versão sergio de castro, vem misturado a arroz de polvo, palmito, cogumelo e brócolis (R$ 95,00, para duas pessoas). Para abrir o apetite, prove a frigideira de siri desfiado (R$ 22,00). Na ala doce do cardápio, a pedida é o petit gâteau (R$ 14,00). Uma vez por ano, sem data predefinida, Lemos promove um festival em que os frutos do mar têm preço único.

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