Mercier FJ, Bonnet MP.
Département d'Anesthésie Réanimation, Groupe Hospitalier Paris Sud, Hôpital Antoine Béclère, Assistance Publique - Hôpitaux de Paris, Université Paris-Sud, Clamart, France.
Propósito da revisão: A arte no corpo através de tatuagem e piercings vem aumentando desde a década de 1990. Anestesistas são cada vez mais confrontados com esses pacientes. Esta revisão discute os riscos anestésicos potenciais e suas complicações observadas com tatuagem e piercing, seu manejo e prevenção. ACHADOS RECENTES: O manejo das vias aéreas durante a anestesia é de interesse particularprincipalmente na presença de jóias na cavidade oral. Os pacientes muitas vezes se recusam a retirar os seus piercings, por receio de fechamento do orifício. Não há sérias complicações relatadas após punção peridural através de uma tatuagem, apesar de qualquer conseqüência de longo prazo não poder ser descartada ainda. Discussões teóricas são cada vez mais debatidas. RESUMO: Piercings orais e nasais são de particular preocupação, devido aos riscos de deglutição e aspiração. Consequentemente, os doentes devem ser aconselhados a remover os piercings antes anestesia. Situações de emergência são especialmente arriscadas e anestesistas deveriam estar cientes das técnicas de remoção de piercings. Em caso de perda do piercing, radiografias e endoscopia por fibroscopia das vias aéreas superiores e trato digestivo devem ser realizadas para se evitar a ingestão ou aspiração do corpo estranho. Anestesia epidural não deve ser negada a parturientes com tatuagem lombar. No entanto, parece ainda prudente evitar punção direta sobre a tatuagem ou quando tal punção for inevitável, a raspagem da pele antes de inserir a agulha pode ser feita através da tatuagem.
Curr Opin Anaesthesiol. 2009 Apr 20
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