terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Insegurança social


esse artigo me faz repensar muito...fiz alguns testes e encotrei detalhes de vários brasileiros no net, inclusive com a localização de suas casas no goolemaps... vale apena ler e entender o quanto não estamos seguros!


Como Twitter, Buzz e Facebook criaram um mundo de 'insegurança social'

Por Computerworld/EUA

Publicada em 23 de fevereiro de 2010 às 07h05
Atualizada em 23 de fevereiro de 2010 às 09h11

Divulgação em massa de informações, fotos e outros detalhes pessoais afetam nossa segurança e ameaçam até interferir no preço dos seguros.

Um especialista em seguros contou ao jornal britânico Telegraph que o uso de serviços sociais móveis baseados em localização, como o Google Buzz, o Twitter, o Facebook e o Foursquare poderiam fazer com que o prêmio de seguro aumentasse, ou mesmo motivar a recusa de pedidos de indenizações.
Por que?
Um site web criado como brincadeira, chamado “Please Rob Me” (por favor me roube), levantou uma verdade cruel, mas óbvia, sobre as redes sociais móveis que se apoiam em tecnologias de localização: quando você diz ao mundo onde está, também está dizendo aos ladrões que você não está em casa.
No início, o site originalmente mostrava uma corrente de posts, do Twitter e do Foursquare, que poderiam interessar a criminosos. Desde então, o Twitter se desligou do site e, aparentemente, todos os novos posts no Please Rob Me vêm do Foursquare.
Cada post começa com o nome do usuário, seguido por “left home and checked in” (algo como ‘saiu de casa e apareceu em’) e pelo endereço exato de onde a pessoa está.
Negligência virtual
Observadores da indústria de seguros, como o entrevistado pelo Telegraph, preveem que, quando um cliente for roubado e buscar a indenização prevista no seu contrato de seguro, as empresas seguradoras provavelmente investigarão para ver se esse cliente disseminou informações em redes sociais de um modo que caracterizaria “negligência”.
Eles poderiam também tornar os seguros contra roubo contratados por usuários de redes sociais equivalentes aos dos fumantes no caso dos seguros de saúde – ou seja, tratá-los como uma categoria de clientes que pagam prêmios mais caros, por oferecer mais risco.
E, se o Twitter e o Foursquare podem expor os usuários a criminosos, o Google Buzz é ainda mais comprometedor.
(Mike Elgan)

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