segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Despertar Brasil

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Eu me importo, e você?
 
*21.000.000 de anestesias realizadas nos Estados Unidos
 
*0,1 a 2% de pacientes despertos durante anestesia geral
 
*30 a 50 novos casos por dia de despertar per-operatório
 
*Sociedade Americana: Evento sentinela, site específico para tratar do assunto com auxílio as vítimas, informações e publicações
 
*Estudo B-aware
 
*Diversas sociedades no mundo publicando dados sobre despertar per-operatório
 


 
No Brasil, nenhum dado disponível...
 
Os dados acima foram inseridos para sublinhar a importância deste tema no cenário científico mundial. Neste contexto a determinação dos fatores de risco e das causas associadas ao despertar per-operatório em nosso País são fatores essenciais para inserir o Brasil nas discussões sobre este tema. Sem números, sem estatísticas, não poderemos ajudar.

Assim, estamos montando um prontuário eletrônico de notificação de despertar per-operatório durante anestesia geral totalmente anônimo. O único fator que será avaliado é o estado onde ocorreu o evento e o tipo de instituição (publica ou privada).

Randomizamos os estados Brasileiros de forma a representar 90% de todo o País na pesquisa.
Funcionará de maneira simples e conveniente: Ao clicar no botão abaixo você concorda em participar da pesquisa e será redirecionado a um endereço eletrônico especial que poderá ser acessado de computadores, smartphones e tlablets.

Você também poderá ser um replicador e enviar este e-mail para outros colegas que queiram comprometer-se com a pesquisa.
Todas as suas anestesias gerais deverão ser computadas. Para isso, adicione aos favoritos o endereço
www.despertar.med.br

Quando a meta de protocolos preenchidos for atingida no seu estado, você será avisado. Os dados serão compartilhados publicamente.
Reitero votos de estima e consideração,
 
Dr. Fernando Squeff Nora
Dr. Diógenes Silva


 
Participar da Pesquisa
 
 
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Rodapé


Dia Nacional de Combate e Prevenção à Trombose

Dia 16 de setembro é comemorado o Dia Nacional de Combate e Prevenção à Trombose, instituído oficialmente pelo governo brasileiro. Assim como o infarto do miocárdio e as infecções hospitalares, a Trombose Venosa Profunda, e sua principal complicação, a Embolia Pulmonar, fazem parte da lista das doenças mais prevalentes em pacientes hospitalizados e estão entre as principais causas de óbito hospitalar. 

Somente o Tromboembolismo Venoso (TEV) – termo usado para descrever a trombose venosa profunda e a embolia pulmonar é responsável por 10% dos óbitos em hospitais. O TEV é considerado hoje um grande problema de saúde pública e traz impacto social e econômico para os governos.  No Brasil, dados do SUS mostram que, entre janeiro de 2008 e agosto de 2010, por exemplo, foram gastos R$ 46.673.330,73 com internações por tromboembolismo venoso. 

Fatores de Risco: 

Há vários fatores de risco associados ao tromboembolismo venoso, que predispõem o indivíduo à doença, como idade acima de 40 anos, obesidade, imobilidade, presença de varizes nas pernas, entre outros. Porém, têm mais chances de desenvolver o TEV os pacientes que combinam esses fatores de risco com a mobilidade reduzida devido a uma cirurgia, por exemplo, ou qualquer situação que o obrigue a ficar determinado tempo imobilizado como viagens longas (aérea e ônibus ), paralisias etc). No protocolo de prevenção de TEV operacionalizado pela SAEL, Serviço de Anestesia Espirito Santense, no Hospital Meridonal, o anestesista realiza a classificação do risco e dá a primeira dose quando indicada.

Para acompanhar notícias e dicas para desenvolver a prevenção, vá ao blog Todos contra TEV.

Ficam as dicas sobre os pacientes sob risco de desenvolver o TEV: 

Tabagistas
Idade acima de 40 anos
Excesso de peso (obesidade)
Presença de varizes nas pernas
Gravidez (risco quatro vezes maior)
Pós-parto (3-5 vezes maior do que na gravidez )
Diversos tipos de câncer: as células cancerosas podem levar a um estado de hipercoagulabilidade do sangue 
AVC (Acidente Vascular Cerebral)
Traumatismos, principalmente nas extremidades inferiores (risco de TVP por volta de 70% )
Doenças crônicas, como a insuficiência cardíaca e doenças pulmonares crônicas
Doenças agudas, como o infarto do miocárdio, e infecções, como pneumonia
Uso de medicações, como contraceptivos orais, quimioterápicos e tratamento hormonais
Fraturas ósseas

Um pouco sobre o Tromboembolismo Venoso: 

O Tromboembolismo Venoso (TEV) é um termo usado para descrever o bloqueio do fluxo de sangue dentro de um vaso sanguíneo por um coágulo ou trombo, que apresenta duas manifestações distintas: a Trombose Venosa Profunda (TVP), quando surge a formação do coágulo na veia profunda da perna, coxa ou pelve, e a sua maior complicação, a Embolia Pulmonar, quando o trombo cai na circulação sanguínea e segue em direção aos pulmões. Dependendo do grau de obstrução nos pulmões, os sinais podem variar deste uma respiração mais curta até sintomas graves, muitas vezes fatais.  

Referências 

1. Geerts WH, e tal. Prevention of venous thromboembolism: American College of Chest Physicians Evidence-Based Clinical Practice Guidelines (8th Edition). Chest. 2008;133(6 Suppl):381S-453S. 
2. Wheeler AP. Identifying at-risk patients for venous thromboembolism prophylaxis. In: Merli GJ, ed. Thrombosis Prophylaxis of Venous Thromboembolism. Bridgewater, NJ: Elsevier; 2005 . p. 9- 
3. Geerts WH, et al. Prevention of venous thromboembolism: the Seventh ACCP Conference on Antithrombotic and Thrombolytic Therapy. Chest. 2004;126(3 Suppl):338S-400S.

Um video sobre o assunto: