domingo, 28 de fevereiro de 2010

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Calendário Vacinal contra Gripe H1N1


Fique atento para o calendário vacinal contra Gripe H1N1...
8 a 19 de março
Profissionais da Saúde
Médicos, enfermeiros, recepcionistas, pessoal de limpeza e segurança, motoristas de ambulância, equipes de laboratório e profissionais que atuam na investigação epidemiológica.
8 a 19 de março
Povos indígenas
População que vive em aldeias. A vacinação será realizada em parceria com a Funasa (Fundação Nacional de Saúde).
22 de março a 2 de abril
Gestantes
Mulheres grávidas em qualquer período de gestação. As mulheres que engravidarem depois de 2 de abril podem tomar a vacina até 21 de maio.
22 de março a 2 de abril
Pessoas com problemas crônicos com até 60 anos de idade
Serão vacinadas as pessoas com os seguintes problemas:
• Obesidade grau 3 - antiga obesidade mórbida (crianças; adolescentes e adultos);
• Doenças respiratórias crônicas desde a infância (exemplos: fibrose cística, displasia broncopulmonar);
• Asmáticos (formas graves);
• Doença pulmonar obstrutiva crônica e outras doenças crônicas com insuficiência respiratória;
• Doença neuromuscular com comprometimento da função respiratória (exemplo: distrofia neuromuscular);
• Imunodeprimidos (exemplos: pacientes em tratamento para aids e câncer ou portadores de doenças que debilitam o sistema imunológico);
• Diabetes mellitus;
• Doença hepática (exemplos: atresia biliar, cirrose, hepatite crônica com alteração da função hepática e/ou terapêutica antiviral);
• Doença renal (exemplo: insuficiência renal crônica, principalmente em pacientes com diálise);
• Doença hematológica (hemoglobinopatias);
• Pacientes menores de 18 anos com terapêutica contínua com salicilatos (exemplos: doença reumática auto-imune, doença de Kawasaki);
• Portadores da Síndrome Clínica de Insuficiência Cardíaca;
• Portadores de cardiopatia estrutural com repercussão clínica e/ou hemodinâmica (exemplos: hipertensão arterial pulmonar, valvulopatias, cardiopatia isquêmica com disfunção ventricular).
22 de março a 2 de abril
Crianças entre seis meses e um dois anos idade.
Elas devem receber meia dose da vacina e, depois de 21 dias, poderão tomar a outra meia dose.
5 a 23 de abril 
População de 20 a 29 anos
Qualquer pessoa com essa idade.
24 de abril a 7 de maio 
Idosos com problemas crônicos (mais de 60 anos de idade). 
O período coincide com a vacinação de idosos para a gripe comum. Quando eles forem tomar a vacina, receberão também imunização contra o vírus influenza A (H1N1) caso tenham algum destes problemas:
• Obesidade grau 3 - antiga obesidade mórbida (crianças; adolescentes e adultos);
• Doenças respiratórias crônicas desde a infância (exemplos: fibrose cística, displasia broncopulmonar);
• Asmáticos (formas graves);
• Doença pulmonar obstrutiva crônica e outras doenças crônicas com insuficiência respiratória;
• Doença neuromuscular com comprometimento da função respiratória (exemplo: distrofia neuromuscular);
• Imunodeprimidos (exemplos: pacientes em tratamento para aids e câncer ou portadores de doenças que debilitam o sistema imunológico);
• Diabetes mellitus;
• Doença hepática (exemplos: atresia biliar, cirrose, hepatite crônica com alteração da função hepática e/ou terapêutica antiviral);
• Doença renal (exemplo: insuficiência renal crônica, principalmente em pacientes com diálise);
• Doença hematológica (hemoglobinopatias);
• Pacientes menores de 18 anos com terapêutica contínua com salicilatos (exemplos: doença reumática auto-imune, doença de Kawasaki);
• Portadores da Síndrome Clínica de Insuficiência Cardíaca;
• Portadores de cardiopatia estrutural com repercussão clínica e/ou hemodinâmica (exemplos: hipertensão arterial pulmonar, valvulopatias, cardiopatia isquêmica com disfunção ventricular).
10 a 21 de maio
População de 30 a 39 anos
Qualquer pessoa com essa idade.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Insegurança social 2


‘PleaseRobMe’ oferece ‘oportunidades de assalto’ usando jogo social

Por PC World/EUA

Publicada em 18 de fevereiro de 2010 às 14h42

Site, que é apenas uma brincadeira, se propõe a expor riscos de mostrar todos os passos dados via redes sociais como o Twitter e o jogo Fousquare.

Um novo site com o nome “PleaseRobMe” (por favor me roube) pretende expor o potencial perigo de mostrar ao mundo, via redes sociais, todos os seus passos.

O PleaseRobMe não é nada mais do que uma busca no Twitter: ele agrega feeds públicos do microblog que usam o Foursquare, um jogo social, para anunciar quando usuários deixaram suas casas. O site parece um Twitter com sarcasmo – cada post possui um “@usuário deixou a casa cerca de um minuto atrás” antes de cada mensagem. O site é constantemente atualizado com “novas oportunidades”, e é possível filtrar resultados por localização e nome de usuário.

Fousquare é um jogo que permite que usuários “colonizem” a cidade. Ele é tipicamente jogado em celulares e requer que os usuários façam “check in” sempre que alcançarem um lugar (atualizando o mundo do seu local através do site do jogo) para ganhar pontos. Outros incentivos para o “check in” incluem ser nomeado “prefeito” de certos lugares que se frequenta mais do que outros usuários.

Infelizmente – e é aí que entra o conceito do PleaseRobMe -, atualizar o Foursquare falando onde o usuário está atualiza o mundo de onde você não está – em casa.

“Então aqui estamos: deixamos pistas de todos os lugares que vamos durante as férias, ou então estamos falando para a internet que não estamos em casa”, diz o site.

A proposta do site não é promover roubos, mas levantar discussão sobre o perigo de compartilhar dados em lugares como Foursquare, Google Buzz e Twitter.

Enquanto muitos podem discutir que não é uma grande questão para pessoas saberem que você não está em casa, já que você não diz onde sua casa é, o PleaseRobMe aponta que amigos podem tentar “colonizar” sua casa pelo Fousquare.
E, claro, considerando a quantidade de redes sociais que não dão muita atenção para a sua privacidade a não ser que você mude as configurações, não é difícil imaginar que seu endereço está em algum canto da internet.
(Sarah Jacobsson)

Insegurança social


esse artigo me faz repensar muito...fiz alguns testes e encotrei detalhes de vários brasileiros no net, inclusive com a localização de suas casas no goolemaps... vale apena ler e entender o quanto não estamos seguros!


Como Twitter, Buzz e Facebook criaram um mundo de 'insegurança social'

Por Computerworld/EUA

Publicada em 23 de fevereiro de 2010 às 07h05
Atualizada em 23 de fevereiro de 2010 às 09h11

Divulgação em massa de informações, fotos e outros detalhes pessoais afetam nossa segurança e ameaçam até interferir no preço dos seguros.

Um especialista em seguros contou ao jornal britânico Telegraph que o uso de serviços sociais móveis baseados em localização, como o Google Buzz, o Twitter, o Facebook e o Foursquare poderiam fazer com que o prêmio de seguro aumentasse, ou mesmo motivar a recusa de pedidos de indenizações.
Por que?
Um site web criado como brincadeira, chamado “Please Rob Me” (por favor me roube), levantou uma verdade cruel, mas óbvia, sobre as redes sociais móveis que se apoiam em tecnologias de localização: quando você diz ao mundo onde está, também está dizendo aos ladrões que você não está em casa.
No início, o site originalmente mostrava uma corrente de posts, do Twitter e do Foursquare, que poderiam interessar a criminosos. Desde então, o Twitter se desligou do site e, aparentemente, todos os novos posts no Please Rob Me vêm do Foursquare.
Cada post começa com o nome do usuário, seguido por “left home and checked in” (algo como ‘saiu de casa e apareceu em’) e pelo endereço exato de onde a pessoa está.
Negligência virtual
Observadores da indústria de seguros, como o entrevistado pelo Telegraph, preveem que, quando um cliente for roubado e buscar a indenização prevista no seu contrato de seguro, as empresas seguradoras provavelmente investigarão para ver se esse cliente disseminou informações em redes sociais de um modo que caracterizaria “negligência”.
Eles poderiam também tornar os seguros contra roubo contratados por usuários de redes sociais equivalentes aos dos fumantes no caso dos seguros de saúde – ou seja, tratá-los como uma categoria de clientes que pagam prêmios mais caros, por oferecer mais risco.
E, se o Twitter e o Foursquare podem expor os usuários a criminosos, o Google Buzz é ainda mais comprometedor.
(Mike Elgan)

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Faça sua parte


Salve a sua vida.
Esta é uma campanha voluntária, popular e internacional. Não tem patrocinador nem proprietário; ela é tão sua quanto minha e começa agora. Não espere convite ou intimação. É você quem decide.Descubra o que você pode fazer para ajudar a salvar o planeta. Feche a torneira enquanto escova os dentes ou faz a barba; deixe o carro na garagem e use mais o transporte coletivo; desligue o ar-condicionado uma hora antes; não compre produtos da empresa que polui; troque o atum em lata por peixe fresco; exija que a prefeitura da sua cidade adote um programa eficaz de reciclagem de lixo e controle se ele realmente funciona; desenvolva atividades ao ar livre com seus alunos; descubra como substituir as embalagens da sua empresa por material reciclado e biodegradável; divulgue a campanha no jornal, rádio ou tv onde você trabalha e informe os resultados periodicamente; use somente metade das lâmpadas do escritório e da sua casa; desenvolva um equipamento anti-poluente. Enfim, tem sempre alguma coisa que pode ser feita.Convide a sua associação, a sua comunidade ou seus amigos a descobrirem como podemos salvar a Terra com pequenas ou grandes ações, cada um fazendo o que for possível. Participe, divulgue e incentive, mas não espere por ninguém.Faça a sua parte.
Allan Robert P. J.PS – Este texto pode ser copiado, traduzido, impresso e divulgado em qualquer meio sem prévia autorização, exceto para fins comerciais..



Fonte: http://draluluzita.blogspot.com/




Hino do Botafogo de Futebol e Regatas - RJ


Composição: Lamartine Babo
Botafogo, Botafogo
Campeão desde 1910
És herói em cada jogo
Botafogo,
Por isso que tu és
E hás de ser
Nosso imenso prazer
Tradições,
Aos milhões tens também.
Tu és o glorioso
Não podes perder,
Perder para ninguém
Em outros esportes
Tua vida está presente,
Honrando as cores
Do Brasil e da nossa gente
Na estrada dos louros,
Um facho de luz,
Tua estrela solitária
Te conduz

Parabéns Vasco!


Kibe loco

A pedra é azul e a água liquórica

De pedra azul


O município de Domingos Martins, estado do Espírito Santoregião sudeste, abriga a Reserva Florestal de Pedra Azul, que foi criada peloDecreto 312, de 31 de outubro de 1960. A Lei 4.503, de 2 de janeiro de 1991, transformou a reserva em Parque Estadual de Pedra Azul, com uma área de 1.240 hectares. O bioma predominante desta unidade de conservação brasileira é de floresta ombrófila densa antimontana. Suas coordenadas geográficas são S 20º 24'07" W 41º 01'23", pode achar no google earth! 



Exibir mapa ampliado



A Pedra Azul, tem esse nome devido ao fato, de que dependendo da incidência de luz solar, a pedra, pode mudar de cor, ficando por não raras vezes de cor azul ou verde e até mesmo amarela. Entretanto, a maior parte do tempo Branca Acinzentada. Estima-se de que a Pedra Azul mude de cor 36 vezes por dia.
Fomos conferir neste fds! Mata, água pura e fria, natureza... Sábado perfeito!


É no km 89/90 da BR 262 que pode ser visto o maciço da Pedra Azul com seu pico de 1822m de altitude. Também é conhecida como a Pedra do Lagarto pelo formato de uma saliência em forma de um animal que parece subir pela sua encosta. Aos fundos, na mesma formação rochosa de granito e gnaisse avista-se a Pedra das Flores com 1909 m de altura.



De pedra azul



Teve um pouco de tudo... até mesmo rapel. Nem imaginava que minhas mulheres fossem capazes de subir 90 metros de pedra grudadas por uma corda...



De pedra azul



Valeu a recompensa... água liquórica e rica em sabor de natureza.



De pedra azul




De pedra azul



Para programar o passeio pelas trilhas da Pedra Azul é necessário agendar no CAVI (Centro de Apoio ao Visitante) pelos telefones (27) 3248-1156 ou (27) 9962-8548 nos horários de 08:00 às 12:00 horas e das 13:30 às 17:30 horas. Existem quatro trilhas para percorrer: a das piscinas, do mirante, do lagarto e da base. Você pode visitar também no Parque um museu ecológico que se encontra no Centro de Visitantes Júlio de Oliveira Pinho.
Gastei muita energia... ainda bem que vou comer chorizo com um bom tinto no Domingo!

Disneyland Brazil


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sábado, 20 de fevereiro de 2010

Mais livros

Oxford Handbooks Collection (New Links)

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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Todos Nós Somos Doutores


Todos Nós Somos Doutores

     Por Gilberto Scarton

     De tempos em tempos, volta a dúvida, a discussão: quem é Doutor/doutor? Devo/posso chamar meu médico de "doutor"? E um advogado pode assim se denominar? E os cirurgiões-dentistas, os engenheiros, os enfermeiros, os fisioterapeutas? "Doutor" não é apenas quem defende tese em Curso de Doutorado? Afinal, "doutor" é título ou forma de tratamento? Quem é doutor?

     Para esclarecer a questão, surge outra hesitação: a que fontes recorrer? Aos dicionários? À História? À legislação? Aos usos e costumes que se instauram em nossa vida em sociedade?

     O presente artigo pretende trazer algumas luzes sobre o assunto.


 
2. Os Doutores da Lei - os escribas

     A palavra "escriba" procede do latim, do verbo "scribere", que significa "escrever". Na antiguidade, os escribas eram homens que atuavam como copistas e redatores das leis. Sua função, entre os hebreus, acabou por concentrar-se na interpretação e no ensino das Sagradas Escrituras e na formulação e aplicação do Direito, deduzido dos livros sagrados. Nos Evangelhos, são chamados de rabinos, de mestres, qualificativos que foram aplicados também a Jesus Cristo e a João Batista.

     Um dos pontos centrais da narrativa dos Evangelhos é o ataque enérgico de Jesus contra esses Doutores da Lei, como se pode ler em Mateus-cap.23: 1-7;23-27:

 
Então, falou Jesus às multidões e aos seus discípulos:
Na cadeira de Moisés, se assentaram os escribas e os fariseus.
Fazei e guardai, pois, tudo quanto eles vos disserem, porém não os imiteis nas suas obras; porque dizem e não fazem. Atam fardos pesados [e difíceis de carregar] e os põem sobre os ombros dos homens; entretanto, eles mesmos nem com o dedo querem movê-los.
Praticam, porém, todas as suas obras com o fim de serem vistos dos homens; pois alargam os seus filactérios e alongam as suas franjas. Amam o primeiro lugar nos banquetes e as primeiras cadeiras nas sinagogas, as saudações nas praças e o serem chamados mestres pelos homens. (...)

Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e tendes negligenciado os preceitos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fé; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas! Guias cegos, que coais o mosquito e engolis o camelo!
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque limpais o exterior do copo e do prato, mas estes, por dentro, estão cheios de rapina e intemperança!
Fariseu cego, limpa primeiro o interior do copo, para que também o seu exterior fique limpo!
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que, por fora, se mostram belos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia!



 
3. Os Doutores da Igreja

     Os primeiros ilustres mestres da fé, sucessores imediatos ou quase imediatos dos apóstolos, recebem na História da Igreja a qualificação de Padres Apostólicos, entre eles Inácio de Antioquia, Clemente de Roma e Ireneu de Lyon.

     A geração seguinte é chamada de Padres da Igreja. A partir do século IV, brilham como expoentes os chamados Doutores da Igreja, muitos dos quais fazem parte dos Padres da Igreja. São em nº de 32.

     Os Doutores da Igreja são homens e mulheres reverenciados pela Igreja pelo especial valor de seus escritos, de suas pregações e da santidade de suas vidas, dando assim contribuição valiosa à fé, ao entendimento dos Evangelhos e da doutrina, Citam-se entre eles Santo Agostinho (354 - 430), Santa Catarina de Sena (1347 - 1380), São Gerônimo (384 - 420), São João Crisóstomo (349 - 407), São João da Cruz (1542 - 1591), Santa Teresa d'Ávila (1515 - 1582) e São Tomás de Aquino (1225 - 1274).

     D. Lucas Moreira Neves lembra que, quando o papa João Paulo II declarou Santa Teresinha do Menino Jesus Doutora da Igreja, um jornalista sugeriu que a santa carmelita se tornasse intercessora em favor dos hospitais públicos brasileiros e em favor dos doentes que são atendidos muito mal. Outro propôs Teresinha como padroeira da Pastoral da Saúde. Lamentável esse equívoco dos jornalistas, ao confundir esse título de "Doutor" com o sentido de "médico".


 
4. Os advogados

     O título de "doutor" foi outorgado, pela primeira vez, por uma universidade, a um advogado, em Bolonha, que passou a ostentar o título de "Doctor Legum".

     Entre nós, a tradição de se chamar o advogado de "doutor" remonta ao Brasil Colônia. Naquela época, as famílias ricas prezavam sobremaneira ter em seu meio um advogado (e também um padre e um político). O meio de acesso a esses postos era a educação.

     O advogado - conhecedor de leis, detentor de certo poder de libertar e de prender - assenhorava-se desse poder mediante formação privilegiada. A tradição logo transformou o termo em sinônimo de posição superior dentro da escala social.

     Há que se mencionar ainda o Alvará Régio, editado por D. Maria, a Pia, de Portugal, pelo qual os bacharéis em Direito passaram a ter o direito ao tratamento de "doutor". E o Decreto Imperial (DIM), de 1º de agosto de 1825, que deu origem à Lei do Império de 11 de agosto de 1827, que "cria dois Cursos de Ciências Jurídicas e Sociais; introduz regulamento, estatuto para o curso jurídico; dispõe sobre o título de doutor para o advogado".


 
5. Os médicos

     Nos países de língua inglesa, os médicos são chamados de "doctor". Quando escrevem artigos, ou em seus jalecos, no entanto, não empregam o termo, mas apenas o próprio nome, acompanhado da abreviatura M.D. (medical degree), isto é, "formado em Medicina", "médico".

     Entre nós, o "doutor" do médico se generalizou na boca do povo por tradição, por respeito, por admiração, por espontânea deferência pelo saber da doutrina e prática do ofício médico.


 
6. Os enfermeiros e os fisioterapeutas

     Algumas profissões não-médicas da área da saúde - como a de enfermeiro e de fisioterapeuta - evocam também para si a prerrogativa do título de "doutor". Isso através da imposição de leis próprias.

     Assim, o Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional de 8ª Região - CREFITO 8 - recomenda o título de "doutor" aos profissionais fisioterapeutas e terapeutas. Por seu turno, também o Conselho Federal de Enfermagem - COFEN - autoriza o uso do título pelos enfermeiros, conforme Resolução COFEN nº 256/2001. Entendem os respectivos Conselhos que deva ser mantida a isonomia entre os componentes da Equipe de Saúde e que "a não utilização do título de Doutor leve a sociedade e mais especificamente a clientela (...) a pressupor subalternidade, inadmissível e inconcebível, em se tratando de profissional de nível superior".


 
7. Os cirurgiões-dentistas, os engenheiros, os economistas ...

     Há o costume por parte de cirurgiões-dentistas, engenheiros e economistas de autodenominarem-se ou de serem chamados de "doutores". Em outras categorias de profissionais, é mais difícil encontrar alguém que assim se intitule.

     A propósito, lembramos que, em Portugal, o título de doutor é estendido a todos os formados em nível superior.


 
8. Os que fizeram doutorado

     No mundo acadêmico, é chamado de "doutor" quem cursou no mínimo 3 anos o doutorado ou 5 anos quando o mestrado o antecede e defendeu uma tese diante de uma banca composta por cinco doutores. Mas não basta frequentar a cadeira das universidades para cursar disciplinas. O "doutor" acadêmico precisa mostrar sua formação ao mundo científico com trabalhos publicados em resvistas e jornais de renome. Instituir linhas de pesquisa sérias e ter respeito multiprofissional.

 
9. O Doutor Honoris Causa

     O título honorífico "Doutor Honoris Causa" é o reconhecimento acadêmico mais elevado de uma universidade para distinguir pessoas que, em qualquer tempo, tenham prestado relevantes serviços, servindo de exemplo para a comunidade acadêmica e para a sociedade.


 
10. "Os bem vestidos"

     Aziz Lasmar, em caderno de Debates da RBORL, de março - abril de 2004, relata que atendia a uma menina de uns 5 ou 6 anos, que prestava atenção a tudo, principalmente a como a mãe se dirigia a ele: doutor pra cá, doutor pra lá. Num dado momento perguntou à mãe se ele era afinal doutor ou médico. Antes que a mãe respondesse, o médico falou que era médico ..... que doutor era qualquer um que tivesse carro.

     O relato ilustra um dos vários sentidos do termo "doutor": tratamento que as pessoas mais humildes dispensam aos que se apresentam bem vestidos, aos que estão acima, que podem mais , que têm mais. É, assim, um tratamento de vassalagem, e quem o usa se submete, se põe em inferioridade social, se auto-exclui.


 
11. Conclusão

     Entre os advogados, há quem pense que os médicos pretendem monopolizar o título de doutor, primeiramente empregado por advogados. Entre médicos, há quem considere que enfermeiros e fisioterapeutas que se intitulam "doutores" fazem propaganda enganosa, dando a impressão de serem médicos. Entre os pós-graduados que cursam doutorado e defendem tese há quem julgue que somente eles podem ser chamados de doutores.

     Constatada a polêmica, e depois do que se escreveu até aqui, apresentam-se algumas conclusões, abertas a críticas e a outros considerandos.
 
  1. O "doutor" do advogado e do médico surgiu, se fixou e se matém por longa tradição, por especial e espontânea deferência dos cidadãos, dos utentes da língua. Uso legítimo, pois, "O que o simples bom senso diz é que não se repreende de leve num povo o que geralmente agrada a todos", disse o poeta Gonçalves Dias. Bem mais antiga é a sentença de Horácio ao se referir ao uso, que ele considera proponderante na interação lingüística : "Jus et norma loquendi" ( A lei é a norma da linguagem.)

    Entende-se, pois, que a língua é uma questão de usos e costumes. Que os falantes são os senhores absolutos de seu idioma. Que os usos lingüísticos não se regulamentam por decretos, por imposição de resoluções. A lei, em questões lingüísticas, é ilegal. Quem ousa legislar sobre o que se deve e o que não se deve dizer incorre em abuso de poder. É uma atitude irracional e irrealista, pois nada altera o que é de uso consagrado. Aos que se insurgem e vociferam contra tais usos, que têm direitos de cidadania, Mestre Luft lembrava a frase: "Os cães ladram e a caravana passa".
  2. Quanto ao "doutor" do enfermeiro, do fisioterapeuta, do cirurgião-dentista, do engenheiro, do formado em curso superior .... dizem os dicionários que "doutor" é um título que, por cortesia, se costuma dar àqueles diplomados em curso superior. Se se costuma, de fato, não há por que discutir. Em Portugal, o emprego desse título é generalizado a professores primários, formados em Medicina, diplomados em faculdades e os que defendem tese de doutoramento. Aliás, lá todo mundo é "excelência". Costume. Tradição. Mas, se aqui no Brasil não se costuma ... Pode-se dar que esse uso se instaure ou se generalize, pelo fato de os profissionais em questão assim se denominarem e/ou serem denominados por seus paciente ou clientes.
  3. Pelo que se disse até aqui, não assiste razão àqueles que querem reservar o título de "doutor" somente a quem fez doutorado e defendeu tese. Se querem se distinguir dos demais, há formas como as exemplificadas:

    Dr. Fulano de Tal - Doutor em Medicina
    Prof. Dr. Fulano de Tal - Doutor em Letras
  4. Registram os dicionários que "doutor" é aquele que está habilitado a ensinar; homem muito instruído em qualquer ramo; homem que deita sapiência a propósito de tudo; homem com muita experiência; indivíduo que reincinde, que costuma ter o mesmo procedimento (Ele é doutor em prometer e não cumprir); tratamento dado por porteiros, frentistas, engraxates, flanelinhas, etc; entre outros resgistros. Então, todos nós somos doutores.
  5. Há doutores e doutores. Cabe discernir onde o vulgo confunde.
  6. Etimologicamente, o vocábulo "doctor" procede do verbo latino "docere" ("ensinar"). Significa, pois, "mestre", "preceptor", "o que ensina". Da mesma família é a palavra "douto"que significa "instruído", "sábio". Sábio. Então, quem é mesmo Doutor?

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Cidades onde estivemos...




  1. Paris, France
  2. Vila Velha, Brazil






Hit do carnaval


Rebolation

Parangolé

Rebolation é bom, bom Rebolation é bom, bom, bom (7x)
Bota a mão na cabeça que vai começar
O Rebolation, tion o rebolation, o rebolation, tion, rebolation
O Rebolation, tion o rebolation, o rebolation, tion, rebolation
Alo minha galera preste atenção Rebolation é a nova sensação
Menino e menina não fiquem de fora que vai começar o pancadão
O suingue é bom gostoso de mais
Mulheres na frente os homens atrás
Mão na cabeça que vai começar
O Rebolation, tion o rebolation, o rebolation, tion, rebolation
O Rebolation, tion o rebolation, o rebolation, tion, rebolation
Rebolation é bom, bom Rebolation é bom, bom, bom
Rebolation é bom, bom. Se você fizer fica melhor (2x)
Bota a mão na cabeça que vai começar
O Rebolation, tion o rebolation, o rebolation, tion, rebolation
O Rebolation, tion o rebolation, o rebolation, tion, rebolation
Rebolation é bom, bom Rebolation é bom, bom, bom (4x)......

Jornal CFM




Matérias