domingo, 7 de novembro de 2010

II Congresso de Transplantes

II Congresso de Transplantes do E.S.


II Congresso Capixaba de Doação e Transplantes de Órgãos e Tecidos
I Simpósio Nacional de Prevenção, Diagnóstico Precoce e Tratamento das Hepatites B e C 
I Simpósio de Atualização Interdisciplinar em Doação e Transplante de Órgãos
II Simpósio de Anestesiologia em Transplantes
II Jornada Multidisciplinar Acadêmica 
I Workshop de Hemocentros.


Com grande satisfação constatamos o crescimento deste evento, cuja primeira edição foi realizada pela Associação Pró-Vidas Transplantes em 2008, com o apoio e participação das Equipes Transplantadoras do Espírito Santo e do Hospital Meridional.

A idéia do Primeiro Congresso surgiu em janeiro de 2008, quando o ainda paciente Adauto Vieira de Almeida deixava o CTI, onde se recuperava do seu transplante hepático realizado pelo Dr. Gustavo Peixoto e sua equipe. Foi neste dia que o convite para realizar o I Congresso em Vitória foi feito. 

Meses depois, já recuperado, com o apoio do Hospital Meridional e Associação Pró-Vidas Transplantes, criada em 2007 por um grupo de pacientes da fila de transplantes e transplantados do ES o projeto foi em frente. 

Em 2010, o evento terá ainda mais visibilidade nacional, pois o Espírito Santo tem se destacado cada vez mais no número de transplantes. Chegamos a 101 transplantes de fígado com muito trabalho e sucesso.

No II Simpósio de Anestesia para Transplantes, teremos a participação dos colegas Dr. Alexandre Teruya e Dra. Suzana Teruya, do Serviço de Anestesiologia do Hospital Albert Einstein. Do Hospital Meridional, os palestrantes serão Dra Gabriela Esteves, médica diarista da UTI Hepática, Dr Eduardo Miranda, médico cardiologista e ecocardiografista e Dr Pablo Braga Gusman, anestesiologista e intensivista e professor da Faculdade de Medicina UNIVIX.

Inscrições diretamente no site:

Anestesia Segura

Anestesia Segura

 Como o paciente deve se preparar para a anestesia?
O anestesiologista faz parte de uma equipe que concentra as informações médicas a respeito do paciente. É importante que o paciente e sua família conheçam o anestesiologista com antecedência em consultório próprio.

De qualquer maneira, conte sua história ao anestesiologista: seus hábitos, questões médicas de saúde, medicamentos que você toma ou tomou, reações alérgicas a medicamentos e experiências anteriores com o uso de anestésicos. Não deixe de perguntar quais são os exames de laboratório necessários, horário de internação e jejum. E lembre-se: a água está incluída no jejum! Não deixe de pedir esclarecimento e orientação sobre o tipo de anestesia a que você deverá ser submetido. Isso lhe dará mais segurança e tranqüilidade.
Informe ao médico anestesiologista se você tem, ou já teve, doenças como asma, diabetes, hipertensão, insuficiência cardíaca ou infarto do miocárdio.
Raros são os medicamentos que precisam, temporariamente, ser suspensos, antes da cirurgia. Quem decide isso é o médico anestesiologista!

Quais são os tipos de anestesia?
Quem decide é o anestesiologista, a partir das avaliações clínicas e médicas realizadas no paciente. Ele explicará ao paciente, ou a alguém de sua família, o motivo de sua escolha.

O paciente poderá ser submetido a:
Anestesia Local: uso de anestésico local, aplicado somente no local da cirurgia, com
acompanhamento e sedação pelo médico anestesiologista.
Anestesia Regional: uso de anestésico local em área de abrangência maior em relação à região do corpo onde será realizada a cirurgia. Por exemplo, a peridural, raquianestesia, bloqueios de membros superiores. Podendo ser sedado e perdar a consciência durante o procedimento.                                 
Anestesia Geral: o paciente fica inconsciente. Pode ser aplicada pela veia ou por via inalatória (através da respiração, o anestésico é inalado e entra no organismo pelos pulmões).


Quanto tempo dura uma anestesia?
O tempo de duração de uma anestesia deverá ser proporcional ao tempo projetado para a intervenção cirúrgica. O anestesiologista poderá manter a anestesia por quanto tempo for necessário, através da administração do anestésico pela veia ou via inalatória.

Como é a volta do paciente à consciência e à sensibilidade após a anestesia?
O anestesiologista deve observar o paciente até que tenham terminados todos os efeitos relacionados com a anestesia administrada.
Para isto, há um setor especial, onde a maioria dos pacientes permanece após a anestesia e a cirurgia - a Sala de Recuperação Anestésica - (RPA) - onde o paciente será observado de maneira contínua até a alta para a enfermaria ou para casa.

Qual o risco de uma Anestesia?
 São muito raros, atualmente, os acidentes ou complicações de uma Anestesia. Com instrumental, técnicas, conhecimentos e medicamentos modernos, o Anestesiologista reduz ao máximo os riscos de acidentes anestésicos. O Anestesiologista, além do conhecimento e da especialização médica empregará toda sua perícia e experiência clínica para o sucesso completo do tratamento.

Por que o medo da Anestesia?
Todas as pessoas tem medo do desconhecido. É como viajar de avião. Quem nunca o fez, morre de medo. Outros, mesmo viajando sempre, também se preocupam. Mas
milhares de vôos são realizados, no mundo todo, na mais absoluta segurança. Os poucos acidentes que acontecem são matéria para a imprensa divulgar com estardalhaço. Isso ajuda as pessoas a terem mais medo. A mesma coisa acontece na anestesia: há medo do desconhecido e muitas divulgações alarmistas de raros acidentes. Como nas viagens de avião, diariamente anestesiologistas qualificados aplicam milhares de anestesias, em todo o mundo, com toda a segurança. É bem por isso que você deve exigir que somente Anestesiologista qualificado o examine antes da operação, o oriente e faça a sua anestesia. Assim você pode evitar ou diminuir o medo da anestesia. Ouvir explicações sinceras e seguras reduz muito a ansiedade.

Quando o paciente pode ser liberado para casa sem internação?
No caso de pós-operatório de pacientes submetidos a cirurgias ou procedimentos ambulatoriais, o paciente tem alta hospitalar com segurança, após permanecer na Sala de Recuperação por um período de observação. O paciente e seu acompanhante são instruídos em relação a sinais e sintomas que podem ocorrer no pós-operatório.

Após a alta hospitalar, não deixe de consultar seu anestesiologista sobre quaisquer dúvidas e ocorrências no seu pós-operatório e no período de recuperação. O anestesiologista sempre estará, disposto a esclarecer suas dúvidas. Se precisar, não deixe de procurá-lo!

I Semana da Qualidade

De AnestesiaDor