domingo, 2 de agosto de 2009

Terapia da viagem


Quando viajar pode ser uma terapia

Em 2007, a jornalista Karen Schaler estava às voltas com o fim de um relacionamento amoroso e com uma crise de stress provocada pelo trabalho. Justamente naquele momento, foi destacada para fazer uma cobertura da operação militar americana no Afeganistão para a TV ABC. Poderia ser o golpe de misericórdia, emocionalmente falando, sobre uma mulher já em cacos. Mas, ao contrário, a temporada afegã foi uma espécie de renascimento: ao regressar, ela deixou o emprego de 15 anos e foi viajar, para escrever Travel Therapy: Where Do You Need to Go? (A terapia da viagem: para onde você deve ir?, inédito no Brasil). "A viagem é capaz de transformar, inspirar e fortalecer", diz Schaler. "Quando voltei do Afeganistão, me senti mais forte, revitalizada e pronta para fazer mudanças".

A autora argumenta que alguns dias longe de casa são capazes de promover uma revolução na vida de qualquer pessoa. Na obra, ela tenta estabelecer critérios para orientar os leitores a escolher a viagem certa para o momento certo. O objetivo é evitar prejuízos financeiros e psicológicos, caso o destino escolhido não seja adequado. Um exemplo elementar: não vá para paraísos românticos se você acaba de romper um relacionamento amoroso. Em tempo: a cobertura da guerra do Afeganistão valeu à jornalista o prêmio Emmy, o Oscar da TV americana, um dos três que ela acumula. Acompanhe a seguir trechos da entrevista que Karen Schaler concedeu a VEJA.com.

Uma viagem pode curar um coração partido?
Eu acredito que uma viagem pode ajudar em todos os aspectos de sua vida, inclusive no caso de pessoas que se decepcionaram com um relacionamento. O primeiro capítulo do livro é chamado "Hotel Heartbreak", que trata dos lugares que você deveria ir depois de passar por uma situação dessas. Todos nós passamos por isso, não é mesmo? E sabemos o quão agonizante pode ser, mesmo que tenha sido você quem decidiu terminar tudo. Sempre usei a viagem como forma de recuperar meu coração partido e voltava para casa pronta para recomeçar a viver minha vida novamente. Claro que é preciso escolher a viagem certa: você não deve ir parar num resort voltado a viagens românticas frequentado por casais felizes. Viajar para lugares que você costumava visitar com o seu ex também não é legal: pode trazer memórias dolorosas.

Sabemos que os assuntos da mente estão ligados à saúde do corpo. A viagem correta pode ajudar a lidar com problemas de saúde?
Eu entrevistei médicos, psicólogos e psiquiatras para escrever o livro, e todos eles falaram como a viagem certa é capaz de curar você mental e fisicamente. No livro, há um capítulo chamado "Ordens médicas", que mostra especificamente como a viagem pode ajudar se você acaba de enfrentar uma doença séria.

Por que viajar é uma terapia?
A viagem é capaz de transformar, inspirar e fortalecer. No livro, eu digo: "Você pode mudar sua atitude se mudar seu ambiente". Se você está muito estressado com o trabalho, se tem que lidar com uma perda ou uma doença, você pode viajar ao invés de ficar parado com pena de si mesmo e afundando em depressão.

Como escolher o melhor destino?
O conceito de "viagem terapia" é escolher o melhor destino, de acordo com o seu humor e com o momento da vida que você atravessa. Não existe uma viagem que se encaixa para todo mundo. Em algum momento, você vai precisar escapar para um lugar calmo, em outro, para um lugar cheio de aventuras. Tudo depende de onde está sua mente, do seu tipo de personalidade e o que você pretende fazer da vida no futuro.

Situação: Destino ou tipo de passeio
fim de relacionamento amoroso: aventura
passeio romântico: ilha afastada e tranquila
reaproximação de namorados ou amigos: ser voluntário em algum país
perda ente querido: trilhas em grupo
doença: alugar casa em um lugar diferente
conquista/celebração: lugares calmos e luxuosos, em companhia
de amigos

Viajar é essencial para todas as pessoas?
No livro, eu cito frases de pessoas famosas a respeito, e a minha favorita é: "O mundo é um livro, e aqueles que não viajam leram apenas uma página", de Santo Agostinho. Eu acredito que dar um passo para fora de sua área de conforto abre sua mente e seu coração para diferentes culturas, pessoas, lugares e coisas, dá um melhor entendimento do mundo em que vivemos e de nós mesmos. Viajar tem a capacidade de estimular a imaginação e ajudar você a acreditar que qualquer coisa é possível. Se você está procurando por tranquilidade ou quer uma dose de adrenalina, a viagem, quando escolhida corretamente, se torna o ticket para uma jornada pessoal imperdível.

O que você aprendeu enquanto viajava?
Eu aprendi tanto sobre mim que poderia escrever outro livro! Quando fui para um spa cercado por natureza em Tulum, no México, aprendi como fazer o stress sair da minha vida. Em um orfanato em Malauí, na África, aprendi que as crianças não precisam de presentes pomposos ou brinquedos caros: o que elas realmente precisam é de um abraço, de alguém que lhes dê atenção e as ame. Eu aprendi também em uma viagem romântica navegando pelo mar que não adianta fazer programas muito agitados com o seu namorado se você não consegue passar algum tempo em silêncio ao lado dele: também dá para se divertir em períodos de silêncio. E durante as aulas de surf que tive com a minha mãe no Havaí, percebi que até mesmo ela e eu somos muito diferentes em alguns aspectos - e muito parecidas em outros.

Você visitou todos os países mencionados no livro?
Visitei 95% dos destinos, mais de 40 países. Dos poucos que não tive a oportunidade de conhecer, consegui a informação com minha família, amigos próximos e outros especialistas em viagem em quem confiava. Eu tinha que ter certeza que todos os destinos se encaixavam nos temas propostos no livro.

Com que frequência uma pessoa precisa parar de trabalhar e ir viajar?
Não existe uma resposta perfeita para todo mundo. Uma pessoa pode precisar viajar apenas uma vez por ano, enquanto outra, uma vez por mês.

Uma viagem curta, de apenas um fim de semana, pode fazer a diferença?
Sim, absolutamente. Mas é preciso ter escolhido o destino correto, que combina com o que sua cabeça e seu coração precisam. Você pode tirar uma semana de férias e voltar desapontado porque não foi para o local certo, ou pode fazer uma viagem de um dia e voltar revitalizado e inspirado. Eu sempre digo: é melhor tirar alguns dias para viajar para um lugar que você realmente quer e precisa conhecer do que tirar uma semana de folga e ir parar no destino errado só porque você ganhou um desconto no pacote.

O que dizer para as pessoas que querem viajar, mas não têm muito dinheiro?
Viajar não tem nada a ver com escolher o destino mais caro. Não adianta viajar extrapolando o orçamento e ficar estressado. Isso não tem nada de "viagem terapia". Se você não tem grandes economias, pode encontrar destinos adequados ao seu bolso. Só é preciso procurar bem e ficar esperto para escolher os locais: por todo o mundo, existem pacotes promocionais. Se você não puder pagar duas semanas de férias, volte em uma semana ou fique apenas um fim de semana prolongado. A chave é continuar a viajando.

Acho que trata até unha encravada!

Wine Spectator indica 14 restaurantes brasileiros

A revista Wine Spectator do mês de agosto traz o Annual Restaurant Awards com uma lista de 3845 restaurantes ao redor do mundo e nela estão 14 restaurantes brasileiros, reconhecidos por sua carta de vinho. São eles:

A Figueira Rubayat: Rua Haddock Lobo, 1738, São Paulo, SP

Amadeus: Rua Haddock Lobo, 807, São Paulo, SP

Baby Beef Rubayat: Alameda Santo, 86, São Paulo, SP

Churrascaria Vento Argano: Av. Rebouças 1001, São Paulo, SP

Fogo de Chão: Rua Sergipe, 1028 em Belo Horizonte, MG

Fogo de Chão: SMS Quadra 5 bloco E, Asa Sul, Brasília.

Fogo de Chão: Av. dos Bandeirantes 538, São Paulo, SP

Fogo de Chão: Av. Moreira Guimarães, 964, São Paulo, SP

Fogo de Chão: Av. Santo Amaro, 6824, São Paulo, SP

Oliveto Restaurante e Enoteca: Av.Cell Silva Telles, 843, Campinas, SP

Porto Rubayat: Rua Leopoldo Magalhães, 1142, São Paulo, SP

Taste-Vin: Rua Curitiba 2105, Belo Horizonte, MG

Vinheria Percussi: Rua Cônego Eugênio Leite, 523, São Paulo, SP

Fonte: Enoblog Nosso vinho

Via aérea difícil

O manuseio inadequado da via aérea é a causa mais freqüente de complicações relacionadas à anestesia.
(Caplan RA, Posner KL, Ward RJ et al - Adverse respiratory events in Anesthesia: a closed claims analysis. Anesthesiology, 1990; 72(5):828-833.)


Bela iniciativa a criaçào de site sobre o assunto: Via aérea difícil!

Acesse por aqui!

Abaixo algorritmo tirado do site...



Practice Guidelines for Management of the Difficult Airway: An Updated Report by the American Society of Anesthesiologists Task Force on Management of the Difficult Airway. Anesthesiology, Volume 98(5), May 2003, 1269-1277.

Legendas
* Sempre confirmar ventilação (com tubo traqueal ou Máscara Laríngea) com CO2 expirado (capnografia ou colorimétrico).

(a) Outras opções incluem, mas não são limitadas a: cirurgia utilizando máscara facial ou Máscara Laríngea, anestesia local ou regional para procedimentos periféricos que possam ser interrompidos a qualquer momento.
Essa opções só serão viáveis se houver livre acesso a cabeça e a ventilação com máscara for possível e eficaz.
O paciente deve ser informado da possibilidade de intubação acordado.

(b) Técnicas “invasivas”: traqueostomia cirúrgica ou percutânea e cricotireoidostomia.

(c) Técnicas não invasivas de acesso à via aérea incluem, mas não são limitadas a:fibroscopia; laringoscópios não convencionais; Máscara Laríngea como um guia para intubação (com uso de fibroscópio ou não); intubação com estilete guia, estilete luminoso ou tubo trocador; intubação retrógrada; intubação nasal ou oral às cegas; broncoscopia rígida.

(d) Considerar re-preparar o paciente para intubação acordado ou cancelar a cirurgia.

(e) As opções para acesso de emergência, não invasivo, à via aérea incluem, mas não são limitadas a: Combitube, ventilação a jato transtraqueal (VJTT) e broncoscópio rígido.